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Do primeiro microprocessador aos notebooks com IA: até onde podemos ir?

Por| 08 de Junho de 2022 às 10h00

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bodkins18/Pixabay
bodkins18/Pixabay

Streaming, lives, jogar online com os amigos... a tecnologia está tão presente no dia a dia, o uso do computador tão comum — tanto para trabalhar quanto no nosso tempo livre — que é curioso pensar que nada disso existia há alguns anos. São 51 anos, mais precisamente, que separam a criação do primeiro microprocessador disponível comercialmente do mundo até os notebooks mais modernos que contam com Inteligência Artificial (IA) e podem ser usados por qualquer um em sua casa. Do Intel 4004 à plataforma Intel Evo. Um universo de mudanças em apenas 5 décadas.

Não é segredo falar que ao longo da história diversos avanços impactaram e melhoraram significativamente a vida das pessoas e empresas, mas, se me perguntassem qual foi o momento de divisor de águas da área de tech, eu responderia que foi no lançamento do 4004, que veio para abrir caminho para a computação de microprocessador moderna, em 1971.

O sucesso do 4004 (criado inicialmente para lidar com as operações de uma calculadora de mesa) provou ser possível construir circuitos integrados e complexos capazes de caber em um processador do tamanho de uma unha. Mesmo com seu design minúsculo, forneceu o mesmo poder computacional que o primeiro computador eletrônico construído em 1946 — que preenchia uma sala inteira.

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Sua invenção também estabeleceu uma nova metodologia de design lógico aleatório que seria usada por gerações subsequentes de microprocessadores, antes de evoluir para a criação dos processadores encontrados nos dispositivos modernos de hoje.

Voltando mais atrás: a história pode ser dividida em quatro gerações. Inicia-se no século XVII pela Geração Zero (1642 a 1890) que é composta pelos computadores mecânicos. Em seguida, a Primeira Geração (1930 a 1951) em que os equipamentos funcionavam por meio de circuitos e válvulas eletrônicas, eram gigantes e demandavam um gasto altíssimo de energia. A Segunda Geração é formada pelos Computadores Transistorizados no período de 1955 a 1965 com tamanho grande e funcionavam por meio de transistores que eram mais rápidos do que as válvulas.

Posteriormente, a Terceira Geração apresentou o Circuito Integrado nos anos entre 1965 e 1970 que diminuiu de tamanho e melhor capacidade de processamento. O uso pessoal de computadores se deu nesse período. Por fim, a Quarta Geração, Alta Escala de Integração, garante aumento de velocidade e capacidade de processamento além de um tamanho ainda menor, se estabelecendo desde 1970 até os dias atuais.

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Com todo esse avanço, as empresas de tech são constantemente desafiadas e precisam estar atentas às necessidades de seus usuários, buscando inovações que tornem o uso do computador cada vez mais eficaz, com maior praticidade, eficiência e potência para suportar todos os tipos de jogos ou até mesmo lidar com diversas demandas do profissional em seu dia a dia no trabalho.

Uma pesquisa encomendada recentemente pela Intel e realizada pela Forrester, que teve como objetivo apurar dados em relação a experiência dos funcionários, apontou que 77% de empregados das empresas afirmam que os PCs são um fator crítico em seu envolvimento e trabalho diário. A maioria também concorda que os PCs são essenciais para a satisfação do cliente, crescimento da receita e retenção de funcionários. O que mostra que investir em um computador de qualidade deixou de ser um luxo, para ser uma necessidade.

Tendo isso em vista, a Intel criou um selo que garanta ao usuário que ele está recebendo um modelo extremamente avançado de notebooks. O selo Intel Evo, que não se trata de uma nova arquitetura ou de um novo processador, mas de uma maneira comercial de designar os sofisticados notebooks que fazem parte de uma nova era de computadores.

Todos os notebooks que se enquadram nos requisitos poderão receber o selo Intel Evo. Entre os tais requisitos estão:

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  • Bateria com autonomia de 9 horas ou mais (considerando telas full HD);
  • Autonomia de pelo menos 4 horas para uma recarga de até 30 minutos;
  • Ativação do laptop quando suspenso inferior a 1 segundo;
  • Desempenho consistente quando o notebook não estiver ligado à tomada.
  • Conectividade com Wi-Fi 6 e Thunderbolt 4

É inspirador estar de frente com todos esses avanços tecnológicos e perceber a constante presença dos computadores no nosso cotidiano. Com tudo isso, fica evidente que não existe limite para tecnologia e as empresas irão adiante, explorando todas essas possibilidades e descobertas que esse campo vasto e inovador pode nos desafiar e beneficiar. Afinal, quem sabe até onde poderemos chegar nas próximas 5 décadas?