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TSE reúne TikTok, Google, Telegram e outros no combate à desinformação

Por| 02 de Março de 2023 às 16h20

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Elements/twenty20photos
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Todo mundo que acompanha as redes sociais mais de perto sabe que os algoritmos gostam de engajamento, e, infelizmente, muitos dos conteúdos cheios de desinformação costumam ganhar destaque justamente por conta disso — o que confunde bastante muita gente, já que o pensamento comum é: “se todo mundo está compartilhando, deve ser verdade”. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reuniu grandes empresas de tecnologia desse setor justamente para regulamentar o controle de fake news em seus produtos e serviços.

O TSE anunciou nesta quarta-feira (1) um grupo de trabalho com plataformas digitais para elaboração de propostas a serem enviadas ao Congresso Nacional, o projeto de lei sobre esse tema vem sendo elaborado. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, reuniu-se, na sede do tribunal, em Brasília, com representantes de TikTok, Twitter, Meta (WhatsApp, Facebook e Instagram), Telegram, YouTube, Google e Kwai.

“Não tenho dúvidas de que, se não for algo construído em conjunto e, principalmente, com base na autorregulação das próprias plataformas, a chance de ser eficiente é muito pequena”, disse Moraes durante o encontro, segundo divulgado pelo TSE.

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O grupo de plataformas “aproveitou para informar o ministro sobre as ações das mídias para impedir a replicação de notícias falsas pela internet, as ações de controle das plataformas e reafirmar o compromisso na construção de iniciativas em conjunto com a Justiça Eleitoral”, afirma o TSE.

Moraes criticou as empresas, dizendo que elas poderiam ter cooperado ainda mais para o combate de desinformação durante as eleições passadas, e apontou a necessidade de responsabilização das plataformas que promovem e monetizam conteúdos com fake news. Para finalizar, o presidente do TSE também sugeriu ainda a expansão para os discursos de ódio de mecanismos de controle já existentes para o combate a temas como pedofilia.