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Pix vai permitir parcelar compras com pagamento automático, revela BC

Por  • Editado por Douglas Ciriaco | 

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Joel santana Joelfotos/Pixabay
Joel santana Joelfotos/Pixabay

O Banco Central do Brasil divulgou uma série de funções em desenvolvimento para o Pix no documento “Relatório de Gestão do Pix - Concepção e primeiros anos de funcionamento 2020–2022”. Entre as novidades, está um recurso para pagamento recorrente automático, muito similar ao débito automático oferecido por bancos e instituições financeiras.

Pix automático

O Pix automático vai permitir pagamentos recorrentes de forma automática, como numa compra parcelada convencional. Nesse caso, o pagador só precisa fornecer uma autorização prévia e não tem que autenticar a mesma operação todo mês.

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Como muitas contas já oferecem a opção de pagamento por Pix, o recurso de transação automática evitaria o processo de agendar ou transferir o dinheiro manualmente. Além disso, a função ativa vai garantir o pagamento das contas no dia certo, sem riscos de atrasos com multas e juros.

A intenção é disponibilizar a ferramenta para qualquer participante do Pix e dispensar a necessidade de criar em contas compatíveis com o débito automático. A função já havia sido anunciada pelo BC anteriormente, com previsão de lançamento para abril de 2024, e foi reforçada no relatório.

Outras novidades

O Banco Central comentou ainda que pretende expandir o Pix para uso em atividades ainda mais cotidianas dos brasileiros, "como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público". Apesar de não entrar em detalhes de como isso vai acontecer, a perspectiva indica métodos ainda mais práticos para realizar essas transações.

O órgão também vai lançar um canal secundário para processar pagamentos não prioritários do Pix, previsto para iniciar a operação em outubro deste ano. O canal tem o objetivo de evitar a sobrecarga do sistema no canal principal, especialmente no caso dos agendamentos.

Novos sistemas de segurança também estão em desenvolvimento pela equipe do Pix. Um deles envolve a segurança das chaves, armazenadas no BC e compartilhadas com todas as instituições participantes. Além disso, o sistema deve receber novos campos para possibilitar registros sobre transações fraudulentas e a reformulação de todos os dados para consulta de chaves.

O ano de 2023 para as finanças digitais brasileiras também foi marcado pelo anúncio do Drex, o "Real digital" — você também pode conferir a diferença entre Pix e Drex.