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Anvisa aposta em método mais fácil para analisar vacinas contra a COVID-19

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Karolina Grabowska/Pexels
Karolina Grabowska/Pexels

Com a pandemia, inúmeras empresas passaram a investir numa candidata à vacina. No caso do Brasil, que estabelece parceria com várias candidatas à vacina, como a Coronavac, da China, tudo precisa passar pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que possa entrar em vigor. Tendo em mente a urgência da situação, a Anvisa implementará um novo procedimento  para tornar mais rápida a análise de dados referentes às vacinas contra COVID-19 a serem registradas no país. O nome desse novo método é submissão contínua. 

Esse procedimento de submissão contínua implica no seguinte: conforme os dados técnicos forem gerados, deverão ser apresentados à Agência, de modo que o processo regulatório seja agilizado. Dessa forma, as empresas interessadas no registro de vacinas COVID-19 não precisarão aguardar a disponibilização de todos os dados e documentos técnicos nem o preenchimento de todos os requerimentos regulatórios para então apresentá-los à Anvisa por meio da submissão do pedido de registro.

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Durante o anúncio do procedimento, a própria Anvisa garantiu que a submissão contínua não afeta em nada o padrão de qualidade requerido. Basicamente, essa estratégia tem como objetivo acelerar a disponibilização à população brasileira de vacinas contra o novo coronavírus, desde que demonstradas a sua  qualidade, segurança e  eficácia, conforme os requerimentos técnicos e regulatórios vigentes.

"A Anvisa mantém, portanto, seu compromisso em disponibilizar, da forma mais rápida possível, o acesso a vacinas comprovadamente de qualidade, seguras e eficazes em contextos de emergência em saúde pública, inovando seus processos de trabalho", declara a agência. 

Fonte: Ministério da Saúde