Pior que o Uber: Preço dinâmico da PS Store irrita jogadores e gera revolta
Por Diego Corumba • Editado por Jones Oliveira | •

A prática de preços dinâmicos na PlayStation Store tem gerado polêmica entre os usuários dos consoles da Sony. Nas redes sociais, diversas imagens publicadas nesta semana expõem um grave problema na fórmula.
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O jogador “DarXIV” compartilhou a diferença de valores que encontrou em Red Dead Redemption 2: Ultimate Edition na plataforma. Enquanto é cobrado dele US$ 19,99; na conta de sua esposa o mesmo título e versão tinha o preço de US$ 14,99.
De acordo com ele, ambas as contas acessam a PlayStation Store no mesmo console e residência. A moeda, normas regulatórias e outros fatores também são idênticos, logo, qual é o padrão que a Sony segue para cobrar mais de um e menos do outro?
É válido notar que apps e serviços que usam preços dinâmicos, como iFood, Uber e outros, ao menos têm como norma uma cobrança maior de acordo com a demanda e distância. Já a flutuação dos valores cobrados por jogos de PS4 e PS5 é um grande mistério para os usuários.
Enquanto alguns afirmam que uma ação dessa pode ser “ilegal”, outros acreditam que o histórico de jogo e preferências podem influenciar na oferta de descontos. A resposta, apenas a Sony conhece.
Os preços dinâmicos não são a única controvérsia que envolve a PlayStation Store. A aplicação de valores baseados em dólar gerou muita controvérsia no Brasil, que vê jogos muito mais caros no PS5. Títulos da própria companhia estão mais baratos no Steam do que no console, por exemplo.
PlayStation Store enfrenta público
A Sony tem levado muitas acusações e até processos por suas ações que são consideradas anti-consumidores. O impasse são usuários que possuem a versão digital do PlayStation 5, que dependem exclusivamente da PS Store para adquirir seus jogos. Por muitos, isso é considerado monopólio.
Somado às práticas de preço dinâmico, valores mais elevados em determinados países como o Brasil, presença de jogos shovelware e até falta de clareza na sua comunicação, as reclamações se somam e criam uma grande insatisfação do público por todo o ano de 2025.
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