Nintendo quer US$ 4,5 milhões de modder que vendia ROMs do Switch
Por Diego Corumba • Editado por Jones Oliveira |
A Nintendo move um novo processo no tribunal dos Estados Unidos com o objetivo de obter US$ 4,5 milhões de um modder. A justificativa é que James “Archbox” Williams ensinava como piratear jogos no Switch e direcionava os usuários do reddit a sites para comprar ROMs.
Williams era moderador em um dos fóruns da rede social, chamado de “SwitchPirates” (nada sugestivo, diga-se de passagem). Na plataforma, ele promovia sites que vendiam jogos piratas — o que chamou a atenção da Big N, que o acusa de ser responsável por perder vendas no videogame.
“Ele é responsável pela distribuição de milhares, senão centenas de milhares, de cópias não-autorizadas de jogos do Nintendo Switch”, argumenta a companhia no documento oficial.
A situação foi agravada pelo modder não ter atendido aos pedidos de cessar suas atividades, o que garantiu à Big N uma decisão favorável na Corte Federal dos Estados Unidos.
Nintendo coleciona processos
Enquanto o público está ansioso para colecionar os monstros de bolso em Pokémon Legends Z-A, a Nintendo segue na sua coleção de processos. A multa de US$ 4,5 milhões por infringir suas propriedades intelectuais e patentes é pesada, mas não foi a única nos últimos meses.
Em setembro, a companhia ganhou um processo movido contra Ryan Daly, que operava o Modded Hardware eShop — que vendia o famigerado cartucho MIG Switch para o público. Nesta ação, ela conseguiu US$ 2 milhões.
Além de mover a Justiça contra modders, a Nintendo também atua contra streamers que promovem emuladores e ROMs para o Switch. O objetivo é exterminar a pirataria por completo, algo que nenhuma outra empresa (de tantas mídias disponíveis) conseguiu no passado.
Leia também no Canaltech:
- 5 principais defeitos do Nintendo Switch
- 10 franquias que deviam voltar no Switch 2
- Você sabe qual é o plano de negócio da Nintendo? Conheça o Oceano Azul
Vídeo: Ter um console ainda vale a pena ou está na hora de investir em outros dispositivos? No YouTube, respondemos essa e outras questões sobre o assunto.