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Os 10 melhores jogos de terror para PlayStation 2

Por| Editado por Jones Oliveira | 17 de Dezembro de 2022 às 11h30

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Reprodução/Canaltech
Reprodução/Canaltech
PlayStation 2

O PlayStation 2 é um clássico indiscutível, com o gênero do terror sendo apenas um dos elementos a evidenciar isso. Em uma das plataformas mais bem-sucedidas da história da Sony, também apareceram games que não somente se tornariam um marco no estilo, mas também que influenciariam muito do que viria depois.

É o exemplo de Resident Evil 4, que revolucionou a jogabilidade da franquia e influenciou títulos de diferentes estilos que vieram depois. Enquanto isso, Silent Hill 2 levava uma das franquias mais queridas da Konami a novos ares, se tornando não somente um dos melhores do PlayStation 2, mas também um dos maiores games de terror de todos os tempos, um sentimento que também permanece até hoje.

Agora que já entregamos quem está no topo desta lista, confira quais são os 10 melhores jogos de horror para o PlayStation 2.

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10. Haunting Ground

Relativamente desconhecido, o título lançado em abril de 2005 pela Capcom nasceu de um dos tantos projetos abandonados do que viria a ser Resident Evil 4. A similaridade entre a protagonista Fiona e o cachorro Hewie com Ashley e o caninho salvo por Leon no começo do clássico entrega a aproximação, mas também representam um dos poucos pontos de conectividade entre os dois.

Em Haunting Ground, temos um Survival Horror mais próximo da tradição do gênero, com a personagem principal acordando em um enorme castelo onde se vê perseguida por um homem e interage com outras figuras igualmente misteriosas. Enquanto tenta fugir, descobre as conexões daquele local com sua família e os experimentos bizarros que buscam criar uma mulher perfeita.

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9. Cold Fear

Mais um a beber da fonte de Resident Evil, o game é uma rara opção de terror no portfólio de títulos distribuídos pela Ubisoft. O Survival Horror tem o realismo como foco, além do próprio gerenciamento de recursos, exploração de cenários e combate, com o barco onde toda a trama se passa se movimentando de forma fidedigna e alterando o equilíbrio do protagonista e o andamento dos conflitos.

Cold Fear nos coloca no controle de Tom Hansen, um oficial da Guarda Costeira que acaba encontrando um baleeiro russo aparentemente abandonado. Isso logo se prova errado quando ele nota que o local está repleto de criaturas, fruto de contaminações por um parasita misterioso que, por enquanto, está isolado em alto mar. Além de lutar para sobreviver, o protagonista também deve garantir que a infecção não chegue à terra.

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8. Obscure

Não é muito comum vermos jogos de terror com foco na jogatina compartilhada, com alguns fãs até mesmo apontando que o multiplayer acaba com o horror. Obscure, entretanto, é um raro exemplo do contrário, bem como um título que traz uma mecânica inovadora para a época, com a morte de protagonistas não significando o fim do jogo, mas sim alterando a história para os que restaram.

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Obscure nos coloca em meio a um grupo de adolescentes que se vê preso na escola durante a noite, enquanto buscavam um amigo desaparecido. Esse Clube dos Cinco, então, passa a investigar ocorrências estranhas enquanto se armam com o que podem, enfrentando infectados sensíveis à luz e descobrindo uma conspiração na qual os próprios alunos são usados em experimentos macabros.

7. Rule of Rose

Tão desconhecido quanto raro, com cópias originais podendo facilmente custar milhares de reais, este game situado nos anos 1930 nos coloca na pele de uma jovem com passado atormentado. Ela é levada por um menino desconhecido até um orfanato e depois a uma estranha aeronave, enquanto se vê diante de uma hierarquia bizarra formada por crianças e seus ímpetos violentos.

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O combate corpo a corpo é a única forma de defesa, enquanto o controle de uma personagem frágil faz com que partir para a porrada não seja o ideal. Rule of Rose mistura elementos de horror psicológico e pânico moral para perturbar o jogador, com grande ajuda das inspirações nos contos de fada e também na série Silent Hill.

6. Kuon

Hoje você deve conhecer a From Software dos games do estilo Souls e nomes como Bloodborne e Elden Ring. No PlayStation 2, porém, ela já entregava uma pérola do terror japonês, com forte inspiração no folclore nipônico, principalmente em suas histórias de fantasmas e nos clássicos do Survival Horror.

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Kuon se passa no período Heian, com três personagens enfrentando uma horda de monstros e criaturas bizarras. Enquanto resolvem enigmas e se defendem como podem, eles desvendam os horrores de uma misteriosa e suntuosa residência. É melhor manter o silêncio enquanto investiga o local, enquanto poderes sobrenaturais podem representar um auxílio importante na luta contra criaturas que também vieram do outro mundo.

5. Silent Hill 3

Com a difícil tarefa de continuar o legado de um dos maiores jogos de terror de todos os tempos, o terceiro título da franquia da KONAMI não faz feio, ainda que seja menos lembrado. Continuando diretamente a história do primeiro, acompanhamos Heather, filha do protagonista original, que se vê trazida de volta à cidade macabra enquanto tenta entender a verdade sobre suas origens.

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Silent Hill 3 carrega referências importantes do cinema e da literatura de horror, enquanto apresenta uma volta ao passado. Ao mesmo tempo, se trata também do último game da franquia em seu estyilo clássico, com a continuação levando a série a novos ares que não agradaram tanto assim.

4. Resident Evil CODE: Veronica

Novamente, temos aqui um último de sua espécie, com este game sendo considerado o derradeiro representante da jogabilidade clássica de uma franquia que mudou os jogos de terror para sempre. Aqui, para muitos, inclusive, está seu melhor exemplar.

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Lançado originalmente para Dreamcast, a versão PS2 de Resident Evil CODE: Veronica acabou sendo a mais conhecida. A história traz Claire Redfield de volta, ainda na busca por seu irmão. Presa em uma base da Umbrella, ela acaba batendo de frente com as origens da empresa farmacêutica enquanto presencia, também, o surgimento da rivalidade entre Chris e Wesker, que teria seu final épico tantos anos depois.

3. Fatal Frame 2: Crimson Butterfly

Máquinas fotográficas não são necessariamente o que vêm à cabeça quando o assunto é a proteção contra seres do além. Mas é justamente nelas que você deverá confiar neste que é o melhor representante de uma franquia de horror que tem fãs até os dias de hoje, ainda que eles sejam maltratados pela falta de lançamentos ocidentais e, principalmente, games inéditos.

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Fatal Frame 2: Crimson Butterfly foi lançado pela Tecmo em 2003 e traz as irmãs-gêmeas Mio e Mayu nos papéis centrais. Enquanto exploram uma vila aparentemente abandonada, descobrem a verdade sobre rituais macabros que aconteciam lá e encontram as vítimas e almas condenadas que passaram por eles, usando uma câmera com poderes de exorcismo para registras os segredos do local e se defender das ameaças.

2. Resident Evil 4

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Ao levar sua principal franquia a um rumo completamente inédito, a Capcom também acabou revolucionando a indústria de jogos. Há de se argumentar, é verdade, que a aventura de Leon pende muito mais para a ação do que para o Survival Horror, mas, ao mesmo tempo, é indiscutível a tensão que sentimos ao nos deparar com uma horda de inimigos, que ataca de todos os lados e é liderada por um maluco portando uma motosserra.

Em Resident Evil 4, o personagem conhecido do segundo game da série está trabalhando para o governo e recebe a missão de resgatar a filha do presidente dos EUA. Ele parte sozinho para uma vila na Europa e acaba se deparando com um culto macabro, bem como com segredos do passado que batem bem perto de seu coração, em um dos melhores jogos de todos os tempos.

1. Silent Hill 2

O mesmo elogio hiperbólico da indicação anterior também se encaixa aqui, de forma ainda mais perfeita. Para a macabra jornada de James Sunderland, também podemos falar de um horror íntimo, com a cabeça do próprio protagonista sendo a maior ameaça e, também, o motivo que o levou à macabra cidade. Quem jogou sabe porque este é não só o melhor da franquia e do gênero, mas também de todos os tempos.

Silent Hill 2 é uma história de culpa e erro, que se desenrola depois que o protagonista recebe uma carta de sua esposa já falecida. Entre alegorias sobre traição, abuso e violência, temos um game que também se preocupa com o aproveitamento do jogador, permitindo que a dificuldade de enigmas e combates seja configurada de forma individual, de forma a proporcionar a melhor e mais macabra experiência, que é lembrada até hoje como uma obra-prima da Konami e de seus realizadores.