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Death Trap Nite: jogo mobile coloca os jogadores para correr contra o tempo

Por| Editado por Bruna Penilhas | 25 de Agosto de 2022 às 22h30

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Imagem: Divulgação/Luski Game Studio
Imagem: Divulgação/Luski Game Studio

Death Trap Nite é um jogo brasileiro com uma premissa divertida. O jogador deve ajudar Kevin, um jovem apaixonado por doces, a fugir de uma mansão assombrada enquanto se deleita com as guloseimas que encontra no caminho. O game para celulares foi um dos escolhidos para a mentoria e apoio financeiro do Magalu Games, divisão de jogos do Magalu focada em desenvolver o cenário de jogos eletrônicos no Brasil.

Este é um jogo de quebra-cabeças e plataforma em que você deve fugir dos mais variados monstros, cada um com uma habilidade diferente para impedir que Kevin prossiga para sua fuga. Conforme vai subindo os andares do Castelo, a situação fica mais difícil e exigirá cada vez mais o pensamento rápido para derrotar os inimigos. Apesar de ser simples em sua movimentação, o jogo compensa com o senso de urgência da fuga e a complexidade dos desafios para serem resolvidos durante sua corrida contra a derrota iminente. Os inimigos possuem uma barra de vida, que pode ser diminuída ao direcionar os monstros para caírem em armadilhas espalhadas pelos andares.

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Death Trap Nite está disponível para Android (Google Play Store), iOS (App Store) e também aparecerá no SuperApp Magalu. Será possível comprar visuais no jogo, porém serão opcionais. A moeda do game, os doces, pode ser adquirida ao continuar jogando as fases e acumulando as guloseimas.

Tudo começou como um estágio

O jogo foi um dos selecionados pela Magalu Games e acabou recebendo apoio tanto na parte de monetização quanto no planejamento para lançar Death Trap Nite. O Canaltech conversou com Camila Bothona e Gabriel Guedes, membros do Luski Game Studio, sobre como a ajuda da Magalu Games abriu os olhos dos envolvidos no projeto.

Camila cuida da parte de produção de jogo, enquanto Gabriel trabalhou na programação e desenvolvimento de Death Trap Nite. Bothona explica que esse não é o primeiro jogo lançado pelo Luski, sendo um estúdio formado por seis colegas de faculdade.

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Trapn Nite foi desenvolvido a pedido de um dos professores da equipe na faculdade. “O nosso professor apresentou os personagens e lançou a proposta de lançar esse jogo com alguns desses personagens”, diz Bothona. Guedes menciona que a ideia era lançar um jogo bem casual, e o professor pediu que eles idealizassem o projeto usando o que ele havia disponibilizado.

A partir de então, os colegas realizaram várias reuniões para entender em qual estilo de jogabilidade Death Trap Nite poderia se encaixar. “Foi um processo de selecionar o que poderia ser implementado, levar para o professor e para equipe e ir testando o que funcionava e o que não funcionaria”, comenta Guedes. O principal trabalho, no começo, era de “peneirar” as referências buscadas pela equipe para implementar no projeto, como um trabalho de curadoria para definir a proposta final.

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“O Death Trap Nite foi bastante divertido de se trabalhar, pois é algo que não estávamos acostumados”, explica Camila. Segundo a produtora, a Luski Game Studio só havia desenvolvido títulos para PC e consoles até então. Portanto, a experiência de trabalhar com um jogo mobile foi bem interessante para o grupo.

A ajuda do BIG Festival e o trabalho com o Magalu Games

Segundo Camila, a equipe ficou sabendo do edital do Magalu Games através do BIG Festival, algo que ela descreve como “sem querer”. Ela diz que, na época, o time de desenvolvedores não tinha muitas expectativas com o jogo, já que ele veio de uma proposta de estágio, mas sabia que havia potencial. “Achamos Death Trap Nite um jogo muito legal e vimos uma oportunidade de alcançar um público legal com ele".

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Eles inscreveram o jogo no dia 23 de dezembro, de acordo com Camila: “Foi aos 45 do segundo tempo”, brinca a produtora, que segue afirmando que o apoio do Magalu foi de grande ajuda, já que aconteceram vários feedbacks para tornar o jogo viável financeiramente. “Antes, o jogo não tinha anúncios e nem loja”, relata. O Magalu ainda deu suporte para o lançamento do game nos dispositivos iOS.

“Do Magalu, recebemos mais a parte do planejamento e o auxílio dos passos que a gente tinha que dar para lançar o jogo sendo um produto, e foi sempre uma conversa da Magalu conosco”, comentou Guedes. Ele também cita o suporte da publicadora em ajudar a encontrar uma equipe para trabalhar na portabilidade do jogo para iOS, já que era a primeira vez do estúdio com um game mobile.

Para Camila, empresas como o Magalu estão abrindo espaço para estúdios independentes, o que ajuda bastante o cenário. Ela destaca um dos pontos positivos da parceria, que foi o Magalu entrar com a mentalidade de ajudar a publicar Death Trap Nite, e não de inserir de forma mandatória algo do ecossistema da empresa. “A gente espera que as empresas sigam mantendo essa iniciativa, pois sabemos que existem muitos estúdios no Brasil que são criativos e muitas vezes não conseguem botar isso para fora, ainda mais comparando com outros mercados. Mas consigo ver que está crescendo.”

A dupla também afirma que eventos como o BIG Festival ainda funcionam como uma boa porta de entrada para os desenvolvedores de jogos que estão começando. E graças ao contato com outras empresas durante a edição do evento em 2022, Camila explica que a equipe conseguiu ter uma visão melhor do cenário e que isso motiva ainda mais a continuar produzindo jogos. Eles também compareceram à Gamescom 2022, um dos maiores eventos de games do mundo, graças ao incentivo do Governo de São Paulo.

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Death Trap Nite é gratuito e está disponível para Android (Google Play Store) e iOS (App Store), e também aparece no SuperApp Magalu. Também já estão disponíveis os jogos Orbits Conqueror e Speed Box, ambos publicados pelo Magalu Games.