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Capcom quer “resgatar marcas dormentes”, aponta relatório financeiro

Por| 21 de Outubro de 2019 às 10h30

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Capcom quer “resgatar marcas dormentes”, aponta relatório financeiro
Capcom quer “resgatar marcas dormentes”, aponta relatório financeiro

A publisher japonesa Capcom divulgou seu relatório financeiro referente ao terceiro trimestre de 2019, onde a empresa informa ter obtido sucesso comercial graças ao lançamento de novas edições de franquias mais antigas de seu portfólio, como Devil May Cry 5, Resident Evil 2 Remake e Monster Hunter World. Na verdade, o sucesso é tanto que o próprio documento, de pouco mais de 100 páginas, conta com uma imagem de Iceborne, a mais recente expansão de Monster Hunter, como capa.

Dados os bons frutos coletados por esses títulos, a Capcom sinalizou no relatório que pode adotar uma estratégia de “despertar propriedades intelectuais dormentes” — jargão corporativo para “fazer novos jogos de franquias velhas” — e sendo isso a internet, os fãs não perderam tempo em lotar a companhia de opções.

A ideia mais lembrada parece ser Dino Crisis, que, antigamente, trazia o mesmo ambiente de Resident Evil e colocava o jogador na pele da agente Regina, que enfrentava...dinossauros. Meses atrás, em abril, uma lista que o Canaltech compilou mostrou que esse jogo de horror de sobrevivência também é um dos nossos favoritos. O último lançamento da série foi Dino Crisis 3, em 2003.

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Outro nome que apareceu bastante entre os fãs da empresa foi Darkstalkers: embora a Capcom tenha Street Fighter como série principal, esse jogo ganhou uma massa considerável de fãs, ao ponto de ter pelo menos dois personagens seus incluídos em jogos de crossover, como Marvel versus Capcom. O último lançamento da marca foi Darkstalkers Ressurection, que chegou em 2013 e era apenas um compilado dos dois primeiros jogos da série. Embora tenha sido avaliado bem pela crítica, a Capcom o considerou uma falha comercial.

God Hand e Breath of Fire também figuraram em alguns tuítes dos fãs da Capcom: enquanto Breath of Fire é uma das mais icônicas séries de RPG japonês ao lado de Final Fantasy e Dragon Quest, God Hand é (tente acompanhar aqui) um beat’em up em terceira pessoa, onde você comanda um homem que desce o braço em um cover obeso de Elvis Presley, cinco Power Rangers anões e até um gorila com roupa de luta livre, para derrotar um demônio chamado Angra. Além disso, toda essa loucura traz a direção do icônico produtor Shinji Mikami, criador de Resident Evil.

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Paralelo a isso, uma informação que pode, ou não, ser relacionada à estratégia da empresa também veio a público: Hideki Kamiya, designer e co-fundador dos estúdios Platinum Games (além de ser a mente por trás do primeiro Devil May Cry) apareceu em um vídeo postado no Twitter, junto da também designer Ikumi Nakamura (você deve lembrar dela como “a queridinha da E3 2019” — ela havia deixado a Tango Gameworks e o desenvolvimento de Ghostwire Tokyo e, desde então, embarcado em uma espécie de turnê por várias empresas do mercado, mas sem vínculo de trabalho com nenhuma delas (é sério: a bio dela no Twitter literalmente diz "desempregada positivista"). No vídeo, Kamiya promete que Okami vai voltar: a saga da divindade lupina Amaterasu também é uma propriedade da Capcom que não vê a luz há anos.

E você, qual jogo da Capcom gostaria de ver renascer nas gerações atuais?

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Fonte: Capcom Integrated Report 2019 (em inglês)