Amazon estaria buscando criar seu próprio serviço de streaming de jogos

A Amazon quer entrar no mercado de jogos. Segundo fontes anônimas do site The Information, a gigante do varejo está acompanhando de perto o crescimento global do mercado de jogos eletrônicos e decidiu que quer um pedaço dessa “torta”, por assim dizer. O grupo liderado pelo recém-solteiro Jeff Bezos estaria, inclusive, desenvolvendo um serviço por assinatura que permitirá aos seus usuários jogar seus títulos favoritos via streaming.

As fontes, que pediram pelo anonimato devido à sua proximidade com o desenvolvimento, asseguram que a Amazon já está abordando publishers e desenvolvedores de jogos para assegurar uma boa biblioteca de títulos já disponíveis para adicionar robustez ao lançamento do serviço — que, segundo elas, não deve acontecer antes de 2020.

Os jogos ficariam hospedados em servidores na nuvem na Amazon, permitindo que o usuário os jogasse pela internet, sem a necessidade de fazer o download de um instalador pesado ou de ter um computador pessoal de alto desempenho para rodá-lo. Mais além, a Amazon quer incluir no serviço jogos para PC e mobile.

Seguindo o rumor, foram vistas quatro vagas de emprego para a divisão da empresa em Seattle, nos EUA. As duas primeiras são destinadas à contratação de “engenheiros”, descrevendo especificamente que eles trabalhariam em “jogos em nuvem”. A terceira vaga pede por um “engenheiro de cross platform para jogos”, descrita como “uma rara oportunidade de criar a fundação de um projeto não anunciado de jogos AAA”. A parte de “cross platform” indica a possibilidade de partidas multiplayer com jogadores de outras máquinas (Fortnite?). Finalmente, a quarta vaga de emprego pede por um “engenheiro de IA” para que o ou a profissional atue em um “tipo de jogo nunca antes visto”.

A Amazon não é a única a se aventurar neste mercado, caso os rumores venham a se confirmar: em outubro de 2018, a Google anunciou o seu Project Stream, que viu a empresa testar o streaming de jogos grandes, como Assassins Creed: Odyssey, por meio do navegador Chrome.

A Amazon, naturalmente, não quis comentar os boatos.

Fonte: Mashable, The Information