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8 semelhanças entre Resident Evil Village e Resident Evil 4

Por| Editado por Jones Oliveira | 18 de Maio de 2021 às 09h00

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Divulgação/Capcom
Divulgação/Capcom

Resident Evil 4 saiu em 2005, para ganhar versões para quase todas as plataformas existentes e entrar para a história como um dos jogos mais importantes de todos os tempos. O game de Shinji Mikami virou paradigma no segmento dos games de ação e, até hoje, é considerado um preferido de muitos fãs da franquia, com reflexos que se estendem até hoje. E isso inclui, claro, o mais recente lançamento da própria franquia da qual faz parte.

A Capcom, na realidade, está em um momento de nostalgia, investindo não apenas em remakes mas também em jogos novos que remetem às bases da franquia. E se Resident Evil 7 trouxe muitas das bases do primeiro jogo da série, Village se voltou totalmente ao quarto, entregando muitos de seus conceitos de forma renovada, em uma mistura do terror com a ação que vem sendo amplamente elogiada.

São muitos os pontos de similaridade, entre pequenas referências, mecânicas atualizadas e grandes lembranças. Aqui, você confere oito semelhanças entre Village e Resident Evil 4:

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8. Estrutura violenta

Ambos os games começam com um sequestro e protagonistas melhor preparados do que quando os vimos pela vez anterior. Em Resident Evil 4, Leon não é mais um policial novato, mas sim um agente federal, na missão de salvar a filha do presidente dos Estados Unidos; já Ethan Winters, de Village, aparece traumatizado pelos incidentes do sétimo game da série, mas também mais treinado e preparado para salvar sua filha, Rose, sequestrada por ninguém menos do que Chris Redfield.

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Logo de início, porém, ambos já percebem que estão em um ambiente altamente hostil e que vão precisar de mais do que apenas habilidades para sobreviverem. Resident Evil 4 e Village trazem, logo nos momentos iniciais, grandes sequências de combate envolvendo hordas de inimigos e adversários mais poderosos, representando um desafio à parte para os jogadores que, ainda em começo de game, possuem armas fracas e poucos itens à disposição. Em ambos os casos, fugir e se esconder, inclusive usando itens do cenário para bloquear portas, parece uma alternativa melhor do que atacar.

7. Culto religioso

Ainda falando sobre estrutura, os dois jogos trazem oponentes com posicionamentos similares, ainda que bastante diferentes individualmente. Leon e Ethan se encontram em rota de colisão com um grupo de cultistas, que parecem misturar a religião com o desenvolvimento de armas biológicas e possuírem motivos escusos que parecem ir além, apenas, de um fanatismo a divindades.

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Osmund Saddler e Mãe Miranda exercem um controle com mão de ferro de dois vilarejos isolados na Europa, contando com a ajuda de subalternos bem peculiares que, também, estão na ofensiva contra os protagonistas. Os detalhes destas batalhas se desenrolam enquanto Leon e Ethan avançam em direção ao objetivo, mas estas revelações você vai ter que jogar para descobrir.

6. Progressão variada

No combate aos mandantes do sequestro de Rose, somos levados aos diferentes ambientes dessa vila, que incluem um castelo da Idade Média, uma fábrica onde são criadas abominações mecânicas e uma mansão mal-assombrada, além de um reservatório que esconde mais do que apenas peixes gigantes. É, também, a forma de a Capcom marcar a progressão e trazer variação a Resident Evil Village.

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No quarto jogo da série, o avanço era feito da mesma forma, com Leon seguindo da vila para o castelo e, depois, para uma ilha, enquanto matava os asseclas de Saddler, se aproximando cada vez mais do coração da besta. Ao contrário de Resident Evil 4, entretanto, Village mantém uma sensação de aproximação já que, a cada desafio vencido, voltados ao início, mas agora capazes de explorar novas áreas ou com habilidades adicionais.

A vila que dá nome ao novo Resident Evil é como um hub que conecta os diferentes territórios de cada lorde e também o local onde uma exploração de cenários abre espaço em meio à linearidade dos confrontos diretos contra os oponentes. A cada nova etapa, retornamos à segurança deste lugar, para nos prepararmos para os desafios que estão adiante.

5. Tetris de itens

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Um minigame não intencional está presente em Resident Evil Village, para deleite ou terror dos jogadores, de acordo com o nível de obsessão. Assim como nos games mais recentes da franquia, o novo título também conta com inventário limitado para armazenamento de itens, com upgrades de maior espaço podendo ser adquiridos e artigos que ocupam blocos de maior ou menor tamanho, com um pouco de organização servindo para otimizar o espaço.

Confesse, encontrar a harmonia entre os diferentes tipos e tamanhos de armas e munições já fez você gastar um bom tempo em Resident Evil 4. Admita, você está fazendo tudo de novo em Village.

4. Vendedor com algo a mais

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Em seu caminho pela vila, Ethan conta com a ajuda inusitada do Duque, um sujeito bastante peculiar que gerencia uma vendinha de artigos como armas, munições e melhorias para o protagonista. Assim como em Resident Evil 4, Village traz uma figura bastante notável, sempre com falas inspiradas e que faz girar a roda do capitalismo também em favor próprio, motivando o jogador a explorar cenários em busca de tesouros e dinheiro.

É nele, também, que está presente outra das dinâmicas importadas de Resident Evil 4 diretamente para Village. Enquanto o game com Leon permitia comer carne de peixe e ovos para recuperar energia, a aventura de Ethan se mostra mais preocupada com a salmonela e abre a possibilidade de usar ingredientes para que o Duque cozinhe iguarias locais, responsáveis por aumentar a energia, a defesa ou tornar o protagonista mais rápido.

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Mais do que apenas um vendedor, o Duque também evolui a proposta do quarto game da série, tendo uma participação ativa na história, ainda que em um papel coadjuvante. Ele parece conhecer profundamente as estruturas daquele local e também seus habitantes, ajudando não apenas com itens, mas também dicas preciosas que levam o enredo adiante.

3. Tesouros combináveis

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Resident Evil Village também pode ser um teste à ganância humana, colocando aos jogadores a seguinte pergunta: é melhor receber dinheiro agora ou ter ganhos maiores em médio prazo? Isso se deve ao fato de o game trazer de volta os tesouros combináveis do quarto game da série, mais uma vez incentivando a exploração e a paciência.

Um colar sem pedras preciosas pode ser encontrado em meados do game, mas os rubis necessários para o completar estão bem mais adiante. Ao mesmo tempo, ele já é valioso por si só, mas seu preço pode se multiplicar como o de um item raro ainda dentro da embalagem. Cabe ao jogador escolher o melhor a fazer de acordo com as próprias necessidades.

Atenção: a partir daqui, faremos referência a spoilers da campanha principal e conteúdos adicionais de Resident Evil Village.

2. Combate final

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Como se não bastasse o fato de Mãe Miranda e Osmund Saddler liderarem cultos religiosos e malucos violentos, suas batalhas finais também se assemelham. Como manda o figurino da franquia Resident Evil, em ambos os casos, os vilões se transformam em criaturas gigantes que atacam de forma feroz, e nos dois combates, existe a forma de uma aranha cujo centro é a própria figura adversária.

O combate contra Miranda ao final de Resident Evil Village é mais variado, com ela sendo capaz de voar e se transformando em uma bolha capaz de disparar contra Ethan. Em RE4, isso era trazido não pela forma de Saddler, mas pelo uso de explosivos e elementos do próprio cenário para desferir o golpe fatal. No restante, basta chumbo grosso e movimentação para escapar dos ataques ferozes da criatura.

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1. Figura misteriosa

Ada Wong seria uma peça central na trama de Village, de forma semelhante à sua manipulação das engrenagens dos bastidores de Resident Evil 4. No game de 2005, ela acompanha a aventura de Leon de longe, se envolvendo apenas quando necessário, enquanto segue com seus próprios objetivos, ao lado de outras figuras misteriosas e igualmente mandatárias da franquia.

Já no novo game, ela seria um auxílio a Ethan em sua jornada. Vestida com uma vestimenta similar aos antigos médicos da peste, no período da Peste Negra, ela usaria uma besta e investigaria o vilarejo, supostamente, também com objetivos próprios. Nas artes conceituais, ela teria uma aparência semelhante à vista no remake de Resident Evil 2, mas sua participação foi abandonada por conflitar com o tema central de Village.