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8 jogos infantis com momentos muito assustadores

Por| Editado por Bruna Penilhas | 12 de Outubro de 2021 às 13h00

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Reprodução/Nintendo
Reprodução/Nintendo

Quando jogamos um game feito para crianças, esperamos apenas personagens fofos e aventuras épicas, certo? Errado! Alguns dos títulos que jogávamos quando éramos crianças tinham momentos horripilantes, os quais ficaram marcados na nossa memória por muito tempo.

A equipe do Canaltech separou oito jogos incríveis, mas com cenas macabras demais para crianças — aliás, boa parte dos jogos desta lista receberam a classificação Everyone (ou seja, livre para todos os públicos), segundo a ESRB (Entertainment Software Rating Board, o órgão que regula a catalogação de games na América do Norte). Você já jogou algum deles? Lembra de outro jogo que lhe deu pesadelos até hoje? Confira:

8. The Legend of Zelda: Majora's Mask

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Embora ouçamos frequentemente o chavão “jogos da Nintendo são para crianças”, alguns games da empresa trazem visuais, personagens e sons perturbadores. Um deles é The Legend of Zelda: Majora's Mask, lançado em 2000: de longe, o game mais bizarro da franquia — e para muitos, um dos melhores de todos os tempos.

O game tem várias esquisitices, mas vamos citar apenas algumas. Primeiro: o vendedor de máscaras mágicas. Ele mantinha sempre um sorriso no rosto, estivesse ele feliz, de fato, ou irritado. Aliás, o personagem foi inspirado no próprio cocriador da franquia, Shigeru Miyamoto.

Segundo: o que falar da lua, cujo objetivo é destruir a Terra? Com olhos vermelhos e um sorriso horripilante, o astro é um dos personagens centrais da história, e ficava cada vez mais perto do solo ao passar da jogatina. Assista abaixo a um time-lapse da lua caindo:

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7. Chicken Run

O game da Fuga das Galinhas me traumatizou como ser humano. A história era parecida com a do filme lançado em 2000 pela DreamWorks: um grupo de galinhas faz de tudo para fugir de uma fazenda, cujos proprietários querem as usar como ingredientes para tortas de frango.

O problema é o jogo ser um plataforma 3D com ares de, digamos, survival horror. Com a câmera de cima para baixo, você controlava a protagonista Ginger cumprindo tarefas à noite, enquanto se escondia de cachorros, pessoas e luzes.

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Além da música tensa, o jogador ouvia as batidas do coração da personagem ficarem mais rápidas e fortes quando um inimigo se aproximava. Se alguém lhe achasse — o que era bem frequente —, uma cena assustadora começava a rolar.

6. Ecco the Dolphin

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Nesse jogo de Mega Drive, lançado em 1992, o jogador controlava um golfinho pelo mar. Tudo estava sob controle até que, de repente, uma tempestade misteriosa sequestra toda a vida marítima do local.

Para resgatar seus amigos, Ecco precisa viajar sozinho entre tempos e adentrar nas profundezas do oceano. Quanto maior o progresso no jogo, mais estranhas as coisas vão ficando, até chegarmos no chefão final: um alienígena gigantesco muito semelhante a um xenomorfo da franquia de filmes Alien.

5. Lemmings

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Lemmings é um jogo de plataforma e quebra-cabeça lançado em 1991. O objetivo é levar, em segurança, todos os personagens que encontramos à saída de cada nível. Eles formam uma fila, e vão seguindo o jogador conforme seus comandos.

Apesar de ser um pouco decepcionante deixá-los morrerem, o jogo fica sombrio mesmo na fase 14 da dificuldade Tricky. O local é repleto de estátuas de cobras, monstros e esqueletos demoníacos, além de detalhes que parecem ser sangue.

4. Starfox 64

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O que um dos títulos mais icônicos do Nintendo 64 está fazendo nessa lista? Precisamos admitir, o jogo não parece nada assustador com sua pegada de shoot ’em up com naves espaciais — na verdade, até queríamos um jogo novo da franquia, dona Nintendo!

O que complicava mesmo era o chefão final, o Andross. Além do seu rosto tomar conta da tela inteira, o vilão revelava uma de suas faces verdadeiras em determinado momento: um robô ou um cérebro com dois olhos. É para deixar qualquer criança assustada, né?

3. Earthbound

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Lançado em 1995 para o Super Nintendo, Earthbound é um RPG que acompanha Ness e seus amigos no ano de 199X. Após um meteoro cair na cidade, o protagonista é avisado por um inseto do futuro que o vilão Giygas dizimou o planeta, e que caberá a Ness salvar o mundo.

Ao decorrer da jornada, o grupo encontra inimigos bizarros — e os fundos coloridos e distorcidos das batalhas são ainda mais bizarros. Vários locais são escuros e desagradáveis, com músicas tensas e distorcidas, como Moonside, Stonehenge e Cave of the Past. Porém, o game se torna incrivelmente assustador na batalha contra o chefe final, em que a tela é tomada por várias silhuetas de rostos deformados em tons de preto e vermelho.

2. Heart of Darkness

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No começo, Heart of Darkness, de 1998, parece um simples jogo de aventura com gráficos e trilha sonora bem cinematográficos para a época. A história acompanha Andy, um garoto comum com medo do escuro. Certo dia, o cachorro dele, Whisky, é raptado por forças malignas, e cabe ao protagonista embarcar em uma jornada para salvá-lo.

Além de ser um game bem difícil, as cenas de morte eram explícitas e violentas demais, com monstros devorando, esticando e até arrancando partes do corpo de Andy. Foi um belo trabalho dos desenvolvedores, claro, mas traumatizante demais para nossa infância. E sim, a classificação, como você pode ver na imagem acima, é livre para todos os públicos.

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1. Pokémon Red e Pokémon Blue

Você já leu a história de Lavender Town? Trata-se de uma creepypasta (lendas urbanas divulgadas na internet) sobre a trilha sonora da cidade, presente nos primeiros títulos da franquia, que teria causado o suicídio de crianças japonesas. A história é falsa, sem quaisquer fatos que comprovem sua veracidade — mas isso não impede que o local ainda cause desconforto entre os jogadores.

Afinal, precisamos admitir: a música de Lavender Town é horrível. Composta por Junichi Masuda, a trilha sonora cria uma atmosfera horripilante para uma cidade fantasma, a qual tem um cemitério para os pokémons recém-falecidos. Não à toa, a música foi recriada para outros jogos, ficando um pouco mais amigável aos ouvidos. Um pouco.

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Com informações: IMDB, ScreenRant