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Sony WI-SP510: um fone esportivo que pode até ser lavado na torneira

Por| 08 de Setembro de 2020 às 20h20

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Luciana Zaramela/Canaltech
Luciana Zaramela/Canaltech
Tudo sobre Sony

Compondo o trio de intermediários lançado pela Sony em 2020, o fone de ouvido sobre o qual falaremos hoje é o mais esportivo da linha. "Mais esportivo" porque o WF-XB700 até pode ser utilizado em atividades físicas, já que ele tem um acabamento todo plástico e é livre de fios. No entanto, o WI-SP510 é quem tem maior resistência contra água e respingos de suor.

O modelo não é totalmente sem fios, já que segue o estilo da linha WI — trazendo uma neckband, que é basicamente um arco que passa por trás da nuca para ligar um bud ao outro.

Pensando em unir praticidade e liberdade à sua prática esportiva, com um "plus" a mais na resistência a água, a Sony criou esse modelo intermediário que promete ser um companheiro para todas as horas. Ou quase (ruído/ouvir podcasts/audiobooks etc).

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Design & Ergonomia

A pegada aqui é esportiva. Feito de material plástico com superfície emborrachada em alguns pontos, o WI-SP510 não é um novo WI-SP500, já que recebeu uma mudança de design considerável. Ao invés de, como na geração passada, você ter que usar um fone em formato de bengala, estilo AirPods, interligado por um cabo que passa por trás da nuca, nesse modelo aqui o módulo de comando/conexão ainda existe, mas não de maneira imediatamente ligada aos buds: a Sony optou por firmar o sistema inteiro em um arco fininho (tipo aquelas tiaras de cabelo), flexível, que passa por trás da sua nuca. Dentro desse arco passa o cabo que une os dois buds, que, agora bem mais "livres", te deixam mais tranquilo para praticar seus exercícios. Eles ficam presos nos ouvidos, e deles sai um fio, conforme você vê na imagem abaixo:

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A linha WI por si só já tem como característica esses designs um tanto… diferentes. Mas o do WI-SP510 que foi bolado dessa maneira para manter os módulos do fone (que contam com os controles e componentes de conexão sem fio) ligados ao arco, e não aos buds. Esses módulos, aliás, não são nada pequenos — e talvez até maiores que os do WI-C200, por exemplo, que tem um design bem semelhante. Comparando os pesos, o WI-SP510 "engordou", ficando 18 g mais pesado que o irmão mais velho, o WI-SP500, em troca de um apoio de pescoço.

Quais as vantagens desse novo design, então? Bom, logo de cara, temos duas: estabilidade nos esportes, principalmente os que envolvem trotes, corridas e saltos (como pular corda, por exemplo), e incremento substancial de bateria: antes, eram oito horas. Agora, temos 15.

Na geração anterior, ter os módulos pensos fazia com que movimentos mais bruscos, durante a prática esportiva ou não, acabassem arrancando os buds das orelhas, já que o peso do conjunto se concentrava todo nessas "cápsulas", que ainda eram interligadas por um fio — como dois AirPods mais volumosos, unidos. Com a integração delas à neckband, esse problema simplesmente acabou.

Do lado direito, temos um módulo sem botão algum, dentro do qual se alojam os componentes de conexão do fone. E do lado esquerdo, temos os controles de reprodução musical e chamada — todos físicos — e a porta USB-C para carregamento (que vem com uma tampinha, garantindo a certificação IPX5).

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Ergonomicamente, são fones confortáveis, tanto do lado da neckband, quanto do lado dos buds propriamente ditos. Eles contam, ainda, com ponteiras e barbatanas extras para que você escolha o tamanho mais apropriado para seus ouvidos. Isso gera muito mais estabilidade para quem se movimenta bastante, seja em esportes aeróbicos, seja em treinos de luta, inclusive.

A parte traseira de cada um dos buds possui um acabamento achatado e magnético, o que te permite mantê-los grudados um ao outro durante uma pausa e outra nos exercícios.

Vale dizer que o WI-SP510 não vem com case, nem com bolsinha para transporte.

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Controles

Para comandar a reprodução das músicas ou mesmo receber chamadas, o WI-SP510 possui controles fáceis e intuitivos: por meio de botões físicos na cápsula da esquerda, você aumenta e diminui volume, avança e retrocede faixas, reproduz e pausa suas músicas e ainda recebe e recusa chamadas.

Para facilitar na hora de fazer uma ligação ou realizar algum comando, o fone se comunica com a assistente pessoal do seu celular (Siri, Google Assistente). Basta realizar um comando de voz normalmente, após pressionar por alguns segundos o botão central, mesmo com seu celular estando dentro do seu bolso ou bolsa.

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Conectividade

O modelo opera via Bluetooth 5.0, o que garante estabilidade e qualidade na conexão, sem repicar suas músicas. Além disso, traz uma porta USB-C que suporta carga rápida.

Em nossos testes, a performance do Bluetooth foi bem bacana: o fone segurou a conexão em um raio de 25 m a céu aberto. Já dentro de casa, com paredes e obstáculos, esse alcance sofre mais interferências e a estabilidade cai com uma distância menor — coisa de 10 metros, ou 15 metros.

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O que isso quer dizer? Que se você for treinar indoor e deixar seu smartphone pareado em um cantinho, seja em casa ou em uma academia, ginásio ou galpão, não vai ter problemas com sua música cortando. Claro que isso é bastante relativo e que, em nossos testes, os fones se comportaram muito bem em um raio de aproximadamente 12,5 metros em ambiente fechado, com paredes, e nos surpreenderam com um raio de aproximadamente 25 metros a céu aberto. Agora, se você vai praticar seu esporte na rua, na montanha, na praia ou em qualquer lugar aberto, o fone não vai ter problema algum em segurar a conexão com o smartphone — afinal de contas, os aparelhos estarão sempre próximos, mesmo que na braçadeira, backpack, roupa ou bolsinha.

Tal como os outros modelos intermediários de 2020, o fone não tem suporte do aplicativo Headphones Connect, da Sony.

Bateria

O WI-SP510 traz uma bateria bem mais interessante do que a que o modelo anterior tinha. Agora, ao invés de oito horas de reprodução, você tem 15 — um aumento substancial que quase dobra a autonomia dos fones.

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Com carregamento rápido via USB-C, com 10 minutos de carga você tem uma hora de reprodução de música. E para completar a carga, o fone leva aproximadamente três horas conectado, carregando.

Microfone

O microfone do WI-SP510 fica localizado na mesma cápsula em que estão os botões físicos. Não é um supra-sumo da categoria, mas também não é ruim. Ele vai servir para te ajudar a conversar ao telefone ou até mesmo participar de algumas reuniões com o pessoal do escritório, mas tenha em mente que sua voz vai soar um pouco enlatada — o que é normal para esse tipo de fone de ouvido, cujo foco está bem mais voltado à música enquanto trilha sonora da prática de exercícios físicos.

Se a ideia é gravar áudio no WhatsApp ou Telegram enquanto você está se exercitando, por exemplo, lembre-se que vai precisar tocar no ícone de microfone do aplicativo, pelo celular, para começar a falar. Nesse caso, os fones só captam a voz, sem comandar o app. O resultado é ok: audível, mas não cristalino e soa enlatado/abafado.

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Áudio

Como é esperado em fones voltados à prática de esportes e atividades físicas, a Sony traz como característica do WI-SP510 um perfil sonoro com mais ênfase nas frequências graves, justamente para dar mais pressão ao seus treinos. Bom, pelo menos é o que vem escrito na caixa: EXTRA BASS.

Nos nossos testes, estranhamos um pouco essa nomenclatura, até porque a primeira música colocada para ouvir a performance desses fones foi Superstition, do Stevie Wonder. Esperava um baixo mais… grave, possante. Não foi o caso. Mas, com calma, fomos analisando o perfil do fone para tentar entendê-lo melhor. Abaixo, vamos fazer uma breve análise sobre cada frequência, com duas músicas para servir de exemplo em cada gama.

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Graves

Como dissemos, faltava mais era amaciar o brinquedo pra entender que os graves, sim, existem — e são mais proeminentes que as outras frequências. Portanto, para a maioria da galera que gosta de dar um gás nos treinos, graves fortes nos fones é mandatório. Não temos um Extra Bass bufante que chega a balançar as estruturas, mas temos, sem dúvidas, graves com mais ganho.

Em Boogie Wonderland, do Earth, Wind & Fire, sentimos o impacto desses graves por toda a linha de baixo bem disco music que impulsiona a música. Bumbos, contrabaixo, percussão (tímpanos) e sintetizador soam bem gravões e vão te ajudar a manter o pique nas suas atividades, ou mesmo curtir um bom som enquanto você trabalha ou dá uma faxina pesada em casa. Esse "extra bass" todo não canibaliza as frequências vizinhas, mas se mistura um pouco com elas. Ou seja: você escuta bem os vocais, mesmo os mais graves, mas talvez fique um pouco embolado quando a música tem vocais masculinos graves e muitos sintetizadores fazendo uma linha grave de baixo, por exemplo.

Gostamos do desempenho de graves e subgraves em Hung Up, da Madonna, como resultado do Extra Bass aqui no WI-SP510, talvez porque há um contrapeso muito forte entre os graves e a voz da cantora. Você sente como o fone trata bem as frequências mais baixas quando o filtro se abre na introdução da música, cortando os subgraves e abrindo para as frequências médias e agudas. Tem pressão em subgraves durante toda a batida dance da música — aliás, trazendo uma sonoridade até bastante obscurecida em estilos como o synth pop, por exemplo. Os agudos também persistem (e vamos voltar nessa mesma música para falar sobre eles).

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Médios

O perfil sonoro desse modelo tem médios e graves lá em cima, e agudos levemente decaídos, mas com um reforço na região de 4kHz — 6kHz. Isso significa que em algumas músicas, você vai perceber os médios-graves se embolando nos graves, e os médios lutando para sobrepor os graves.

Isso foi o que aconteceu em Heaven, do Psychedelic Furs. Contrabaixo e sintetizadores se misturaram com os vocais, que por sua vez lutavam para conseguir competir com os licks de guitarra em volumes mais altos. Quanto mais graves os vocais, mais eles vão se misturar com o baixo e os sintetizadores de base. E quanto mais alto o volume, mais potencializada fica essa perda de definição. No solo de guitarra, que é médio-agudo, esse problema não ocorre.

A batalha entre médios-graves e médios e entre graves e médios-graves continua em Epic, do Faith no More. Quanto mais instrumentos tocando juntos, e quanto mais alto o volume, mais emboladas essas frequências se comportam. O contrabaixo, mesmo, perde em definição para a caixa da bateria, que por sua vez se embola com o fraseado de guitarra e teclado da introdução (e que se repete ao longo da música). Na parte rap metal, os vocais chegam com presença, mas falta brilho. A guitarra, distorcida, quando entra com peso aos 0:52, entra em um embate forte com os vocais e a música praticamente inteira segue embolada. É um excesso de peso que não deveria vazar para as frequências vizinhas, enquanto se tem uma perda substancial de detalhamento e presença em agudos — sobre os quais falaremos a seguir. Metal, nu metal, rap metal e congêneres, aliás, podem soar embolados no WI-SP510, mas não é o caso de todos: a exemplo de Cowboys From Hell, do Pantera, a música soa até bacana — até que entram os bumbos duplos, as guitarras graves e o contrabaixo gutural numa paulada só. Aí embola mesmo, canibaliza os agudos e o extra bass perde seu rumo.

Agudos

Temos aqui as frequências mais "carentes" do WI-SP510. Toda a ênfase que o fone emprega nos graves e vaza para os médios tem um preço: o de atropelar agudos. Isso significa que muitas músicas vão perder ambiência, presença e brilho para dar lugar a graves redondos e profundos.

É o que acontece, por exemplo, em Qualquer Bobagem, dos Mutantes. Obscurecida por graves muito enfatizados, a música perde sua ambiência e parece ter sido gravada dentro de um tambor (mesmo levando em conta seus 51 anos). O som que se tem como resultado é retumbante e misturado demais. No refrão, as viradas de bateria se perdem para um contrabaixo atropelando bumbos e tons desgovernados, sobrando até para os vocais de Arnaldo Baptista.

E por falar em Mutantes, que na tropicália andavam como unha e carne com Tom Zé (e até compuseram juntos a faixa citada acima), resolvemos usar um clássico do baiano de Irará para mostrar que os agudos, realmente, estão morrendo na beira da praia aqui no WI-SP510: descobrimos que o problema que parece uma falha de conexão do Bluetooth e resulta em um ruído branco insistente não é, de fato, falha do Bluetooth — e persiste mesmo em músicas com partes mais silenciosas. É o que acontece em A Babá: a música começa como uma história cantada, estilo jogral, mas com um monólogo de Tom Zé acompanhado por uma batida de violão aqui, outra ali. Durante seu monólogo, é inevitável não prestar atenção no ruído branco que preenche o que deveria estar vazio. Isso atrapalha não só quando você escuta músicas com trechos mais silenciosos, como também chega a incomodar quando você escuta podcasts, notícias, vídeos e até mesmo audiolivros. Onde tem alguma coisa narrada ou recitada, tem esse ruído branco. Talvez possa ser algo do modelo que a Sony nos enviou para testes? Não sabemos.

Mas, saindo um pouco desse ruído branco e focando apenas nos agudos, A Babá explora instrumentos agudos que vão desde o bandolim, passando pelo pandeiro e chegando ao triângulo. Infelizmente, o áudio satura em graves na entrada do refrão, quando começa o samba com mais peso. Os agudos dos bandolins, percussão e backing vocals carece de presença e brilho. Por essa ser uma música com pouca presença de graves (o contrabaixo toca uma nota aqui, outra ali, e aparece mais constante no refrão), poderia ser uma chance legal para avaliar os agudos. Mas mesmo os agudos se atropelam lá na frente, exatamente aos 2:12, quando Tom Zé aumenta seu tom (sem trocadilhos) quando pergunta: "Quem é que está passando dinamite na cabeça do SÉCULO?". É assim do início até o final: na cadência composta por vários vocais, bandolins agudos e percussões, é possível notar vários pontos de saturação — mesmo em volumes moderados. Ficamos muito intrigados com isso, mas não é culpa da plataforma: testamos as mesmas músicas no Deezer Hi-Fi e no Spotify, e claro, usamos outros fones para tirar a prova. É realmente um ponto fraquíssimo do WI-SP510 — talvez por suportar apenas os codecs AAC e SBC.

IPX5 é resistente a água?

Temos que ter muito cuidado ao interpretar essas especificações. Mas se tem algo bacana que a Sony colocou nesse modelo foi sua resistência a água que vai além dos respingos de água e do suor: após um treino intenso, você pode LAVAR os fones em água corrente. Em tempos de coronavírus, nada melhor que poder higienizar seus fones com água e sabão se acaso for preciso, não é verdade?

Especificações

  • Driver: dinâmico, de neodímio (12 mm)
  • Bateria: máximo de 15 horas de reprodução, 200 horas em stand-by
  • Conectividade: Bluetooth 5.0 e USB-C
  • Codecs suportados: AAC e SBC
  • Resistência a água: IPX5

O que vem na caixa

  • WI-SP510
  • Manual de instruções
  • Cabo USB-C para carregamento
  • Ponteiras e barbatanas extras (PP, P, M, G)

Preço e onde comprar

O WI-SP510 está disponível nas cores preta, branca, azul e laranja. Você pode encontrá-los no site oficial da Sony e no Magalu por R$ 379. Não se esqueça de ficar sempre ligado no Canaltech Ofertas para encontrar o melhor preço para os produtos que você está namorando na web.

Veredicto

Ok, vamos falar de um modelo que está posicionado no segmento intermediário da Sony, mas talvez seja um dos mais básicos fones Bluetooth da empresa. Se formos avaliar a questão do conforto, da usabilidade, da ergonomia… esse fone merece ser considerado como uma opção. Poder passar horas com ele vai além dos treinos: é um modelo que não vai te machucar caso você decida usá-lo para tudo: trabalhar, andar na rua, treinar, correr, ler um livro antes de dormir, ou dormir sem ler o livro… e se esquecer e até dormir de fones. Levinhos e com ponteiras macias, têm o conforto como ponto forte.

O design já não é um atrativo que vai te fazer morrer de amores pelo WI-SP510 — a menos que neckbands e cápsulinhas com botões físicos sejam algo do seu agrado. Só que esse design vale a pena quando você coloca na balança o peso de se ter um fone que aguente movimentos bruscos sem cair das suas orelhas. E ainda tem a vantagem do íma — que você pode usar para grudar os dois buds enquanto fizer uma pausinha nas músicas, sem que os fones fiquem pendurados e batendo um no outro enquanto você anda.

A questão do IPX5 é interessantíssima, ainda mais em uma época em que higienização nunca esteve tão em alta: você poder lavar seus fones dá uma segurança a mais se, por acaso, você for uma pessoa que transpira demais. Não vai ter problema nenhum se você quiser usar os fones para correr em um sol escaldante e suar tudo o que tem direito. É só lavar depois com detergente neutro ou simplesmente em água corrente. E também não vai ter problema nenhum se, durante um treino ao ar livre, você for pego de supresa por um dilúvio — respingos de água não farão esse brinquedinho se render tão fácil.

Os graves são realmente graves. São bravos! Tão bravos que até mesmo "mordem" frequências vizinhas, e dependendo do estilo ou do volume que você curte ouvir suas músicas, vai ter teclado se embolando na voz, contrabaixo se embolando no bumbo, e por aí vai. Mas pelo valor que a Sony está pedindo atualmente nos fones (R$ 380), não está ruim, visto que:

A) este não é um fone high-end
B) é um modelo para quem quer treinar, não para quem quer prestar atenção na música
C) é um intermediário Bluetooth, que te dá liberdade de movimentos, voltado para você treinar e se exercitar

Considerando este valor de R$ 380 (da data de publicação deste review), está bem ok — salvo o lance do ruído branco, que realmente, não deveria existir. A bateria, que aguenta 15h de música tocando, também é um ponto alto deste modelo.

Para quem é o WI-SP510?

  • Para quem quer liberdade de movimentos
  • Para quem pratica esportes ou quer treinar em casa, mesmo
  • Para quem sua bastante ou quer treinar debaixo de sol ou de chuva
  • Para quem pretende gastar menos de R$ 400 em um fone Bluetooth (sem fio, mas com um cabo que passa por dentro de uma neckband)

Com quem o WI-SP510 compete? 

Prós

  • Conforto e estabilidade
  • Bateria acima da média
  • Certificação IPX5

Contras

  • Extra Bass pode embolar em alguns estilos
  • Ruído branco perceptível em partes silenciosas do áudio

Nota: 7