Análise: JBL Tune 215 TWS tem cara de AirPods e versatilidade de Harman
Por Luciana Zaramela |
Lançado recentemente no Brasil, o mais novo fone de ouvido true wireless (TWS) da JBL acaba de chegar no Canaltech para testes! O JBL Tune 215 TWS (a versão totalmente livre de fios do Tune 215) é um fone portátil, discreto, cujo formato lembra os famosos AirPods da Apple, e que tem como premissa dois pontos bem fortes: o punch nos graves e a duração da bateria.
Completamente livre de fios, o modelo promete entregar até 25 horas de autonomia — sendo cinco dos fones, mais 20h de carga no estojo que os acompanha na caixinha. Dá para passar o dia todo curtindo seu som, lembrando-se sempre de colocá-los no estojo a cada pausa para que eles sejam recarregados.
A gente passou umas boas semanas curtindo o Tune 215 TWS e, agora, trazemos nossa opinião sobre os fones — além, claro, de uma boa análise dos pequeninos.
JBL Tune 215 TWS: Design & Ergonomia
Nós recebemos o modelo na cor branca, que o deixa ainda mais parecido com os AirPods, até mesmo no tamanho: não são in-ears exatamente pequenos, já que os fones contam com uma extremidade que pende no sentido inferior da orelha, e é nela que estão localizados os microfones do Tune 215 TWS. A porção do fone que fica mais próxima do ouvido (e que recebe a ponteira de silicone) é um pouco volumosa, o que torna o modelo um pouco grandinho, se você pensar em compará-lo com fones sem fio como o Jabra Elite ou mesmo os Galaxy Buds — que são extremamente discretos e "redondinhos".
Feito de material plástico, o Tune 215 TWS tem uma boa ergonomia, e apesar do tamanho, é leve o suficiente para que você curta seu som por horas seguidas sem sentir desconforto algum. Aliás, é ideal para pessoas que curtem andar por aí ouvindo música, ou até mesmo praticar atividades físicas leves e trabalhar ou estudar enquanto ouve um podcast, uma música ou assiste a uma aula online.
São fones bonitinhos, apesar de não serem nem um pouco discretos. Eles se adaptam bem à orelha, não caem, não incomodam e seguram a conexão com seu celular ou computador numa boa. Dentro de cada foninho tem um driver de 6 mm, que entrega um som bacana e rico em graves — ideal para a galera jovem que vive em movimento, mas não dispensa uma boa música ou precisa de fones práticos para trabalhar/estudar online.
O estojo que abriga e recarrega os fones é também levinho e resistente, todo feito em plástico e com LEDs indicadores de carga. A JBL já traz o padrão USB-C para que você possa recarregar o case (um cabo vem incluso na caixa) com mais rapidez.
O formato do case, aliás, é bem jeitoso e bonitinho: ele lembra um sabonetinho de hotel no tamano, porém com a espessura de um sabonete comum. Comparado com outros modelos de fones de ouvido com estojo de recarga que já testamos aqui no Canaltech, o Tune 215 se destaca pela praticidade: o case não faz volume excessivo no bolso, e carregá-lo na bolsa, mochila ou pochete é bem tranquilo, afinal de contas, não tem aquele emaranhado de cabos para ficar embaraçando nas suas coisas e, graças ao formato, é fácil de achar até mesmo nas mochilas mais bagunçadas.
Aqui no Brasil, o JBL 215 TWS vem em duas cores: branca e preta.
JBL Tune 215 TWS: Controles
O JBL Tune 215 TWS não conta com superfície touch, sendo portanto dotado de um botão físico de cada lado. Esse botão, logo abaixo da logo da JBL, é multifuncional: com ele você controla suas músicas, suas ligações e ativa a sua assistente pessoal.
Para ligar os fones, é só pressionar o botão de qualquer lado por dois segundos e ouvir o sinal de fone ligado. E para pareá-los via Bluetooth com seu celular ou computador, basta pressionar o botão do fone da direita e segurar por cinco segundos. Ao pressionar o botão do fone da esquerda por três segundos, você reconecta os fones da direita e da esquerda, caso aconteça de um deles não estiver pareado. Para desligar os fones, é só pressionar o botão (de qualquer lado) por cinco segundos quando eles estiverem ligados.
Você pode curtir os fones tanto em modo stereo (os dois fones interligados) quanto mono (um fone só, ideal para chamadas e uso de assistente pessoal).
Se quiser avançar a música que estiver tocando, é só pressionar rapidamente o botão do fone da esquerda. Para retroceder, pressione duas. Quando o telefone tocar, o esquema é o mesmo: pressione uma vez para atender e duas para recusar a ligação. Se você pressionar por dois segundos, vai ativar/desativar o microfone durante a chamada.
Já no fone da direita, você pode pressionar o botãozinho duas vezes para "chamar" a assistente virtual do celular (Siri, Google Assistente ou Bixby). Se pressionar uma vez, você dá play/pause na música. Os comandos para chamadas são idênticos aos do fone da esquerda e funcionam tanto num, quanto no outro — em modo mono ou stereo. Aliás, você pode escolher de que lado quer manter seu fone de ouvido quando for utilizá-lo no modo mono, já que as duas unidades conseguem se comunicar independentemente com o telefone celular ou computador.
JBL Tune 215 TWS: Bateria
A JBL colocou no Tune 215 um total de 25 horas de autonomia, isto é, de tempo de carga longe da tomada. Sozinhos, os fones entregam um total de cinco horas. Somadas às vinte horas extras do case, você consegue passar um dia inteiro com seus fones em uso praticamente contínuo sem precisar recarregar o estojo. Vale lembrar que você pode recarregar um fone enquanto usa o outro.
O tempo de carga completa requerido pelo case é de duas horas. E graças à conectividade USB-C, você pode dar uma carguinha rápida para emergências: o quick charge, aqui, garante uma hora de música com apenas quinze minutos de carga.
JBL Tune 215 TWS: Conectividade
Os fones já chegam ao mercado com Bluetooth 5.0 (que cobre até 20 metros de distância da fonte, sem repiques e com total estabilidade de reprodução), ou seja: se você tem um telefone, um tablet ou um computador com Bluetooth 5.0, vai extrair o melhor em termos de conectividade: as músicas não vão ficar repicando, o tempo de latência é mínimo e você ainda pode caminhar pela casa enquanto ouve seu som sem precisar levar a fonte (celular, PC) junto com você.
Por latência mínima, aliás, entenda o seguinte: os fones de ouvido sem fio têm um pequeno atraso no caminho entre o áudio que sai do smartphone, por exemplo, e o que chega nos fones. Com o Bluetooth 5.0, esse delay é minimizado a ponto de você nem percebê-lo enquanto assiste a vídeos na internet, por exemplo. Então, sim, recomendamos o Tune 215 para assistir a vídeos no streaming, no YouTube, lives e até mesmo aulas ao vivo na web, sem se irritar com a latência.
A gente testou os fones de ouvido tanto em par quanto um de cada vez. Para quem recebe ou faz muitas ligações durante o dia e quer a praticidade de poder falar enquanto digita ou faz outras atividades, usar um fone só num ouvido é prático o bastante para que você esteja em dia com seus afazeres e não deixe de atender chamadas importantes. É legal, também, para quem quer manter-se informado enquanto ouve um podcast, mas sem deixar se imergir demais na bolha dos fones, já que o outro ouvido ficará livre para escutar o que está acontecendo ao seu redor.
Se você curte assistir a vídeos deitado de lado no travesseiro, por exemplo, usar um fone só pode ser uma solução bacana, já que o outro pode ficar dentro do case, recarregando. Esse recurso se chama Dual Connect e pode quebrar um super galho para quem precisa ouvir o que está tocando nos nos fones e acontecendo no ambiente ao redor.
JBL Tune 215 TWS: Cancelamento passivo de ruído
O novo modelo da JBL não conta com o recurso de cancelamento ativo de ruído, mas tem estabilidade e vedação suficientes para conferir um bom nível de silêncio enquanto você ouve música. Graças às ponteiras de silicone (elas vêm em três tamanhos diferentes — P, M e G — e você pode trocá-las para garantir melhor estabilidade), a adaptação dos fones no canal auditivo é firme, o que te deixa imerso no seu som e não deixa com que as pessoas que estão próximas de você escutem o que você está ouvindo no momento.
JBL Tune 215 TWS: Áudio
Quem conhece os fones de ouvido da JBL já sabe o que esperar quanto à assinatura sonora da marca. O som é bem definido, com graves robustos, agudos bem posicionados e médios mais recuados, ideal para a galera jovem que curte um som mais marcante, dentro de nuances do pop, rock, metal, hip-hop, funk, disco, soul e sertanejo.
Vamos deixar claro que o Tune 215 não é um fone profissional, muito menos voltado a usuários que exigem qualidade altíssima para ouvir músicas. Ele é um fone intermediário, voltado a quem quer praticidade, boa relação custo-benefício e qualidade de som digna de um JBL. Sendo assim, ele tenta reunir em um só modelo o melhor desses universos.
Nossas primeiras impressões a respeito do Tune 215 é de que ele é um fone comportado, sem exageros em nenhuma frequência, mas também sem ficar devendo em punch, presença, brilho ou definição. Sentimos falta apenas de um pouquinho mais de ganho, de modo geral. Todas as músicas que ouvimos para os testes foi com mais de 80% do volume do fone — o que pode parecer exagerado e nocivo à audição, mas no caso do modelo da JBL, não é.
Vamos a uma análise mais detalhada do som! Todas as músicas foram reproduzidas no Spotify, na qualidade máxima.
Graves
Se você busca por um par de in-ears que trema sua cabeça com graves "pulsáteis" que chegam a baforar dentro de seus ouvidos, esqueça: esse poder o Tune 215 não tem; até mesmo pelo tamanho dos drivers (6 mm), os fones entregam graves robustos, bem alocados na faixa de frequência, mas sem aquele boost de "pancadão particular". Apesar disso, os graves são, como a própria caixinha do modelo entrega, "pure bass". Sem muita firula.
Em Little L, do Jamiroquai, sentimos a presença marcante do contrabaixo, sem canibalizar frequências vizinhas ou sem embolar com médio-graves, por exemplo. Os graves da batida eletrônica e do baixo são muito redondos, se contrapoem muito bem com os agudos e não atropelam os médios. Sendo assim, podemos dizer que o fone parece ter um perfil levemente V-Shaped, ou seja: com mais ênfase em graves e agudos, e um pouco menos em médios. Como a música é um disco-funk, o que esperamos ouvir no Tune 215 foi exatamente o que ele entregou.
Já no ramo dos subgraves, o Tune 215 até entrega, mas sem aquela pressão que chega a tremer os ouvidos. Ouvindo Astronaut in the Ocean, do Masked Wolf, por exemplo, temos graves bem delineados, e subgraves recuados — embora existentes. Não é o perfil do fone entregar uma pancada aos ouvidos, mas ele consegue equilibrar bem as frequências até mesmo em faixas que foram masterizadas para fazer sua cabeça vibrar. Em outras palavras: se você gosta de hip-hop, trip-hop, electro ou house, vai ter um fone com bons graves para curtir seu som, mas não imagine um extra bass. Já em GNF (OKOKOK), do Polo G, a batida eletrônica dos bumbos e a linha de piano grave fazendo o baixo soam bem até demais. Nessa faixa, dá para sentir a pressão da batida no Tune 215.
Médios
O perfil sonoro do JBL Tune 215 é bastante equilibrado dentro da proposta V-Shaped que ele entrega. Com isso em mente, a gente quer mostrar que, mesmo que agudos e graves sejam posicionados bem à frente dos médios, existe uma boa presença de médios nas músicas, que pode inclusive sair competindo com as frequências mais agudas, dependendo do som que você curte.
The Heat is On, clássico oitentista de Glenn Frey, é uma faixa que demonstra isso muito bem: naquela época, a galera curtia masterizar com uma boa dose de brilho na bateria, com uso de reverb até não ter mais limites, vocais rasgados, teclados, fraseados de metais, guitarra elétrica… enfim, uma miríade de instrumentos no pop que faz com que a frequência de médios seja bem disputada. The Heat is On soa bem bacana aos ouvidos com o Tune 215: graves potentes, metais super presentes e vocal bem definido. À medida que a música cresce e mais instrumentos entram em cena, os médios começam a dar uma pequena embolada. É o caso da ponte para o refrão: guitarra e órgãos se misturam, e no refrão, com as palmas completando a batida, você pode sentir o som um pouco atropelado nas frequências médias e médio-agudas — aliás, os agudos podem perder palco para os médios, dependendo do estilo, como aconteceu nessa música.
Em Blue Monday, do New Order, o resultado entregue pelo JBL Tune 215 é bem bacana: graves bem presentes e fortes, médios e médios-agudos super bacanas em tudo que compreende sintetizador, vocais e batida eletrônica da caixa. Os médios-graves do sintetizador que faz a linha de baixo são muito bem alocados, até mesmo quando entram os efeitos eletrônicos, os pads de teclado e a guitarra. Quando vem a voz, esses instrumentos se recuam e a música soa bem demais. A gente gosta do New Order para testar médios por conta da riqueza de instrumentos eletrônicos e das masterizações, geralmente muito boas e atualizadas. E ouvir Blue Monday no Tune 215 é bom demais!
Agudos
Os agudos não são o ponto forte desse fone, mas eles estão presentes e dando uma boa dose de brilho às músicas. Importantes também para podcasts e programas falados, os agudos do Tune 215 entregam uma dicção bacana, sem muita sibilação e com boa clareza. Vamos avaliar essa frequência em dois estilos bastante distintos, mas que respiram agudos: o tango argentino e o samba brasileiro.
Em La Cumparsita, interpretada pela orquestra de Juan D'Arienzo, temos agudos muito nítidos e com excelente presença. É bom poder sentir a versatilidade do Tune 215 TWS ao ouvir, com boa definição, os agudos do bandoneon e do piano se contrapondo com o rabecão, lá atrás, todo grave e redondo. Harmonicamente falando, os instrumentos que competem por agudos não se canibalizam tanto quanto os médios, e em termos de clareza, você vai gostar do resultado que esses foninhos proporcionam na frequência. Não espere ouvir, com riqueza de detalhes, aqueles agudos como o som da palheta de um sax, o ruído dos dedos do violonista raspando as cordas, ou a respiração do vocalista em uma performance. Não é um fone de alta fidelidade, mas é um fone equilibradíssimo que pode ser um companheiro de trabalho, de dia a dia e até de atividades físicas.
Já no Samba do Arnesto, de Adoniran Barbosa, os agudos ficam mais tímidos: como na masterização os graves são profundos por conta do surdo e da voz rouca de Adoniran, eles ganham destaque e os agudos soam bem mais recuados. Mas temos uma boa dose de cavaquinhos, flauta transversal, pandeiros e vocais femininos. O clarinete do início da música chega bem definido, a base de cavaco tem sua presença, as flautas também estão bem alocadas — até mesmo quando os backing vocals femininos fazem sua parte no refrão. A falta, mesmo, foi só de um pouco mais de pandeiro, afinal estamos ouvindo um clássico do samba. Mas nada que comprometa uma boa sessão de Adoniran numa tarde de domingo. ;)
JBL Tune 215 TWS: Microfone
O microfone que a JBL empregou no seu Tune 215 não é lá grandes coisas, mas considerando o valor cobrado neste modelo, é até bem ok. Há um microfone de cada lado, o que possibilita você usar os dois fones ao mesmo tempo, apenas o direito ou apenas o esquerdo. Para realizar e atender chamadas quando estiver sem poder usar as mãos, mandar um áudio no Telegram ou WhatsApp e até mesmo participar de aulas online, ele quebra um super galho.
Mas, se você é professor ou pretende usar o microfone para gravar algo mais, digamos, profissional, não vai ter um resultado bacana na qualidade, já que o som vai sair enlatado. O que é, aliás, bastante normal para fones de ouvido Bluetooth, ainda mais in-ear e nessa faixa de preço.
JBL Tune 215 TWS: Preço e onde comprar
Você encontra o JBL Tune 215 TWS na loja oficial da JBL e também no Magazine Luiza, com preços que giram em torno de R$ 450 a R$ 540.
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JBL Tune 215 TWS: Especificações
- Peso: 62 gramas
- Bateria: Lítio (55 mAh / 3,7 V)
- Driver: 5 mm
- Bluetooth: 5.0
- Conectividade para carga: USB-C
- Tempo de carregamento: 2 horas
JBL Tune 215 TWS: O que vem na caixa
- JBL TUNE 215 TWS
- 1 cabo de recarga USB-C
- 1 estojo de recarga
- 1 garantia/advertência
- 1 guia de início rápido/ficha de segurança
JBL Tune 215 TWS: Vale a pena?
E então, será que vale a pena desembolsar R$ 450 ~ R$ 500 em um modelo desses? A resposta vai depender da sua proposta de uso. Se você busca por um fone de ouvido intermediário que seja prático, com boa duração de bateria (contando a carga extra do case, que em outras palavras tem energia para recarregar seu fone por completo quatro vezes) e a já conhecida assinatura sonora da JBL, o Tune 215 pode ser uma boa escolha.
O fone é leve, não tem muita firula e tem uma qualidade sonora legal. O que pode incomodar é o botão físico (já que pressionar um botão com um fone in-ear posicionado no canal auditivo pode ser um pouco incômodo pelo barulho), mas nos nossos testes isso não foi nenhum impeditivo. Em poucas horas você se acostuma com o funcionamento e os comandos, e para falar a verdade, não temos nada contra botões físicos em fones, desde que não sejam difíceis de operar ou atrapalhem a experiência de uso.
Para chamadas, assistir a vídeos, enviar áudio e até mesmo participar de aulas ou reuniões online, o Tune 215 TWS quebra um bom galho, já que tem baixa latência (graças ao Bluetooth 5.0) e é bastante prático, embora não seja discreto. São fones leves e fáceis de manusear, e contam ainda com a praticidade de usar apenas um, em um ouvido só, caso a situação exija.
Apesar de ser todo feito em plástico leve e ser completamente livre de fios, não recomendamos o uso do JBL Tune 215 para atividades físicas intensas, como corridas, ciclismo ou treinos pesados de crossfit, por exemplo. Isso porque o fone não tem certificação que o proteja contra suor e respingos de chuva, o que pode ser um impeditivo na hora de você sair para treinar. No entanto, recomendamos seu uso para atividades leves e moderadas, como um treino leve na academia, uma caminhada ao ar livre ou pedalada indoor. Em nossos testes, o Tune 215 TWS ficou estável na orelha durante treinos simples de bike ergométrica e também ao pular corda.
O Tune 215 TWS não é compatível — até agora — com o aplicativo My JBL Headphones, ou seja… não dá para configurar ou modificar padrões de equalização com ajuda do app. Para isso, caso você deseje, existem aplicativos próprios para equalização, além, claro, da possibilidade de usar os equalizadores que já vêm nos apps de streaming de música.
O perfil sonoro desse fone é bem comportado, embora tenha ênfase em graves e agudos, com médios um pouco mais recuados. São fones versáteis, que casam bem com a maioria dos estilos musicais e possuem graves bem demarcados, embora não sejam bufantes. Em nossos testes, foi bacana curtir um som com o Tune 215 TWS, principalmente quando a escolha foi mais voltada ao rock, ao pop e à MPB.
Vinte e cinco horas de bateria é um tempo considerável para fones in-ear, mas vale lembrar que, de autonomia, os buds conseguem entregar até cinco horas de reprodução. Depois desse período, você vai precisar recarregá-los no case (ou recarregar o case junto). Para usuários moderados, 25 horas são cinco horas por dia de trabalho, e dá para passar uma semana longe da tomada com o case todo carregado, dependendo do seu perfil de uso. Vale ressaltar que o Tune 215 não suporta carregamento sem fio, por indução: é tudo na base do cabo USB-C, mesmo.