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Team Liquid quer fomentar mercado de streaming no Brasil

Por| Editado por Bruna Penilhas | 13 de Outubro de 2022 às 18h40

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Reprodução/Redes sociais
Reprodução/Redes sociais

A Team Liquid marcou presença na BGS 2022 com um grande e belo estande em parceria com a Alienware, linha da Dell focada em games. Foi possível assistir a gameplays, conhecer pro players e influenciadores e, ainda, conferir os produtos oficiais da organização, incluindo frutos de uma parceria com a Marvel.

Mas, além disso, o Canaltech teve a oportunidade de conversar com o diretor da Team Liquid no Brasil, Rafael Queiroz. O executivo afirmou que quer “fortalecer o mercado de streams” no país e tornar a Liquid “um farol positivo” para a comunidade de eSports.

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“Estamos conversando com parceiros para descobrir uma forma de fomentar o mercado de streams para pessoas que estão iniciando, por exemplo”, disse. “Queremos trabalhar com projetos sociais também, com comunidades mais carentes. É um trabalho de duas mãos. São eles trazendo pra gente uma realidade que muitas pessoas não viveram, e nós levando conhecimento sobre o mercado."

Essa troca, segundo Queiroz, “trará mais diversidade para dentro da empresa. Essa realidade existe, ela está aqui. Assim, poderemos formar profissionais melhores, abrir portas e até contratá-los — sejam eles criadores de conteúdo ou parte da staff [equipe que fica nos bastidores]”. “Isso ainda pode demorar um pouco porque queremos fazer do jeito certo, com continuidade. Não fazer pelo fazer”, concluiu.

Farol positivo

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Afinal, o que seria esse “farol positivo” que a Cavalaria quer ser? Para o executivo, a resposta está nos valores da companhia: “humildade, respeito, fair play, amizade... são valores que queremos fomentar de forma positiva para o cenário. Queremos que nossos fãs compactuem, disseminem esses valores de forma positiva”.

O ambiente competitivo é muito “ácido” e ainda “um pouco imaturo”, disse Queiroz. “É muito fácil eu, atrás do meu computador, ganhar curtidas e engajamento por falar coisas ruins. Isso tem bastante. Queremos mudar isso. Fazer com que nossos jogadores e influenciadores tragam essa mensagem."

A contratação de influenciadores fora do cenário competitivo — como a Haru, anunciada em março deste ano — se alinha à estratégia. É uma forma de levar os eSports a ainda mais pessoas, e mostrar que os jogos também podem ser um estilo de vida e um lugar de acolhimento e comunidade.

Não à toa, o estande da Liquid na BGS 2022 estava cheio de periféricos, objetos personalizados e vestuário à venda. Foi na feira que a organização trouxe, pela primeira vez ao país, uma coleção feita em parceria com a Marvel, por exemplo.

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Futuro do cenário feminino

Um atestado desse trabalho é a equipe feminina da Team Liquid. No VALORANT, o time composto por Daiki, naxy, drn, bstrdd e nat1 segue fazendo uma campanha histórica. “Elas são incríveis, é maluco pensar que estão há quase um ano sem perder”, afirmou Rafael. “É muito fora da curva."

“Quando as contratamos”, lembrou, “perguntamos como elas queriam ser trabalhadas: como time feminino ou como Team Liquid Brasil”. A resposta foi a segunda opção. “Tenho certeza que não vai levar muito tempo para vermos meninas ótimas jogando no Tier 1, em times mistos, principalmente no cenário de VALORANT, que está na vanguarda."

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“É preciso tentar tirar essa trava mental de que elas não podem jogar com eles. Isso não passa de um preconceito. Não existe diferença de gênero quando o assunto é habilidade de jogo”, disse Queiroz.