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Google estaria "caçando e demitindo" funcionários que vazam informações

Por| 10 de Dezembro de 2018 às 14h20

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Google estaria "caçando e demitindo" funcionários que vazam informações
Google estaria "caçando e demitindo" funcionários que vazam informações
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O slogan da Google, “Don’t be evil” (“Não seja mau”), que deveria ser o principal princípio a ser seguido pelos funcionários da gigante de tecnologia, parece estar surtindo exatamente o efeito contrário. Isso porque, de acordo com o jornal britânico The Times, a companhia está redobrando os esforços para caçar e demitir funcionários que vazam informações.

A informação de que a Google aderiu a este ato, procurando e eliminando funcionários que falam com a mídia, foi divulgada por Jack Poulson, um ex-pesquisador científico que trabalhou por dois anos e meio com a empresa. Ele disse que deixou a empresa por conta do Projeto Dragonfly, o motor de buscas censurado que a gigante de tecnologia pode estar construindo para entrar no mercado chinês.

Segundo Poulson ao The Times, evitar vazamentos agora é a prioridade número um da Google. Aparentemente, até mesmo uma página interna foi construída para a sede de San Jose, na Califórnia, com o objetivo de relatar funcionários que contatam a mídia sem autorização, vazando qualquer informação confidencial. Essas pessoas denunciadas são demitidas.

Apesar dos protestos, os funcionários encaram uma grande onda de tensão entre si, o que está causando discussões – um trabalhador de alto escalão teria até mesmo xingado os supostos “vazadores de informações” aos quatro ventos durante uma reunião. Além disso, as preocupações com o Projeto Dragonfly estão crescendo, mas sendo amplamente ignoradas pela administração.

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Poulson também contou que escreveu uma carta aos membros do Comitê de Comércio, Ciência e Transportes do Senado, alertando que ele só ficou sabendo sobre o Dragonfly por causa de reportagens. Isso também aconteceu com o projeto da Google em parceria com o Pentágono para construir ferramentas IA. Outros ocorridos, como a acusação dos membros de alto escalão acusados de assédio sexual foram expostos anonimamente.

A cultura de sigilo da Google não é exatamente novidade, já que em 2016 um engenheiro foi acusado de ter vazado informações para a mídia, e, naquele mesmo ano, boatos sobre um programa de espionagem também surgiram. Contudo, agora que os vazamentos por meio de informantes internos estão sendo expostos com mais frequência, a gigante de tecnologia está lidando com esse ocorrido de maneira mais ortodoxa.

Fonte: Gizmodo