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Vórtice de plasma circula o polo norte do Sol e deixa cientistas perplexos

Por| Editado por Patricia Gnipper | 13 de Fevereiro de 2023 às 14h15

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Tamitha Skov/Scott McIntosh/SDO
Tamitha Skov/Scott McIntosh/SDO

À medida que se aproxima de sua atividade máxima, o Sol está agindo de maneira estranha. No início de fevereiro, cientistas do clima espacial detectaram um jato de plasma que se soltou da superfície da estrela e formou um vórtice ao redor do polo norte solar.

O ciclo solar atual, que tem duração de 11 anos, começou em 2019, época em que o Sol estava em seu mínimo de atividade. Segundo as estimativas dos cientistas, o pico de atividade solar deverá ocorrer por volta de 2025, embora seja difícil prever com exatidão.

Durante o mínimo solar, são observadas poucas manchas escuras na superfície da estrela e uma quantidade menor de erupções e ejeções de massa coronal. Isto resulta em menos tempestades solares chegando à Terra. Por outro lado, durante o máximo solar, há um aumento significativo na quantidade de manchas solares, bem como em erupções e ejeções de massa coronal.

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Embora esses fenômenos sejam comuns e não causem preocupações, alguns comportamentos incomuns às vezes chamam a atenção dos cientistas. E o evento estranho mais recente foi algo nunca visto antes: um filamento de plasma se estendeu para fora da superfície do Sol e se desprendeu, circulando o polo norte a 60 graus de latitude durante cerca de 8 horas, a uma velocidade de cerca de 96 km/s.

Nos vídeos acima, observamos muita atividade, mas o filamento próximo ao norte se comportou de modo inusitado. O vórtice que gira ao redor do polo norte parece bem sutil, quase apagado, mas é uma região gigantesca pela qual o plasma se estende.

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Abaixo, o vídeo revela com maior clareza o movimento do vórtice ao redor do polo. O filamento se desprende no ponto correspondente a 60° do lado esquerdo, atravessa os 90°, e chega até os 60° graus do lado oposto.

Por enquanto, nenhum cientista levanta motivos para nos preocuparmos com essa atividade solar curiosa. Na verdade, essas imagens são uma ótima oportunidade para descobrir mais sobre a atividade do Sol e, talvez, desvendar os mecanismos por trás das erupções e ejeções de massa coronal.

Fonte: ScienceAlert