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Vídeo mostra planetas orbitando estrela a 130 anos-luz de distância

Por| Editado por Patricia Gnipper | 31 de Janeiro de 2023 às 13h49

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Jason Wang/Northwestern University
Jason Wang/Northwestern University

O astrofísico Jason Wang, da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, produziu um vídeo em time-lapse que revela os movimentos orbitais de uma “família” de quatro exoplanetas, cada um mais massivo que Júpiter, orbitando uma estrela a cerca de 133,3 anos-luz de nós. Eles fazem parte de HR8799, o primeiro sistema de exoplanetas já observado diretamente.

Para produzir o vídeo, Wang trabalhou com dados obtidos através do Observatório W. M. Keck, junto de técnicas de óptica adaptativa para corrigir as distorções da atmosfera terrestre nas imagens. O resultado é uma sequência que, em menos de 10 segundos, revela 12 anos de observações.

Veja abaixo:

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Os quatro pontinhos luminosos que você viu acima são os exoplanetas, e o círculo escuro no meio é a estrela HR8799, com 30 milhões de anos. Ela aparece escura porque foi ocultada por um coronógrafo que bloqueou sua luz e, assim, permitiu a observação dos planetas.

Ali, o exoplaneta mais interno é HR8799e, que orbita a estrela a 16,25 unidades astronômicas (cada unidade representa a distância entre a Terra e o Sol), tem período orbital de 45 anos e 7,4 vezes a massa de Júpiter.

Depois, vem HR8799d, exoplaneta com 9,1 vezes a massa de Júpiter. Ele orbita a estrela a 26,67 unidades astronômicas, e tem período orbital de 100 anos. Em seguida, há HR8799c, um mundo com 7,8 vezes a massa de Júpiter, que viaja ao redor da estrela a 41,4 unidades astronômicas dela, com período orbital de 190 anos.

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Por fim, chegamos a HR8799b. Este exoplaneta tem 5,7 vezes a massa do gigante gasoso do Sistema Solar, e orbita sua estrela a 71,6 unidades astronômicas dela ao longo de um período orbital de 460 anos.

Para Wang, explorar o espaço através de vídeos é uma das melhores partes do trabalho de pesquisador — e destaca que, como eles estão examinando a luz emitida pela estrela e os planetas, ainda têm muito trabalho pela frente. “Na astrofísica, passamos a maior parte do tempo analisando dados ou testando hipóteses”, disse. “Mas esta é a parte divertida da ciência: ela inspira fascínio”.

Fonte: Universidade Northwestern