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Veja as belíssimas primeiras fotos da Terra tiradas pelo satélite LandSat 9

Por| Editado por Patricia Gnipper | 08 de Novembro de 2021 às 11h20

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NASA/USGS
NASA/USGS
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Lançado em 27 de setembro deste ano, o novo satélite de observação da Terra, chamado LandSat 9, registrou suas primeiras imagens em cores da superfície terrestre, divulgadas recentemente pela NASA. As novas fotografias são apenas uma prévia de como a missão será fundamental para o gerenciamento de recursos naturais vitais, bem como os impactos das mudanças climáticas no planeta.

As primeiras imagens do LandSat 9, obtidas em 31 de outubro, revelam paisagens como a região de Panhandle, na Flórida; Detroit e áreas próximas; a região do povo Navajo, ao norte do Arizona; o topo do Himalaia; e a região de Kimberley, na Austrália Ocidental. Em nota, o administrador da NASA, Bill Nelson, disse estas são observações críticas de um planeta em mudança. "Este programa tem o poder comprovado de não apenas melhorar vidas, mas também de salvar vidas", ressaltou.

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O LandSat 9 é operado pela NASA e pelo US Geological Survey (USGS), o qual é responsável por fornecer dados críticos sobre paisagens terrestres e dos litorais, obtidos do espaço. Nelson também acrescentou que ambas agências continuarão com a parceria para fortalecer a melhorar o acesso do público geral aos dados do programa, para que “entendam melhor a devastação da crise climática, administrem práticas agrícolas e preservem recursos preciosos”.

Embora o LandSat 9 seja o nono satélite do programa LandSat, que já opera há mais de 50 anos, ele é apenas o nono a alcançar a órbita da Terra desde que o primeiro foi lançado em 1972. Em 1993, o LandSat 6 foi perdido devido a uma falha durante o lançamento. Agora, a geração mais recente da missão atuará ao lado do LandSat 8, lançado em 2013 e, juntos, criarão uma imagem da Terra a cada oito dias.

O mais novo satélite, na verdade, chega para substituir o trabalho de seu outro irmão, o LandSat 7, enviado ao espaço em 1999. Para efeitos de comparação, o LandSat 7 conseguia diferenciar 256 tons de uma determinada cor de luz, enquanto o LandSat 9 pode diferenciar mais de 13 mil tons de uma mesma luz, segunda a NASA. Enquanto um instrumento detecta a radiação da superfície, rastreando a temperatura, um outro captura a luz visível, infravermelho próximo e de ondas curtas.

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No momento, as agências realizam as últimas verificações nos sistemas do novo satélite, o que deve durar 100 dias. A partir de janeiro de 2022, a NASA entregará as operações da missão ao USGS, o qual fornecerá todos os dados publicamente a partir do site do programa. “O acesso contínuo e gratuito aos dados Landsat e outros dados da frota de observação da Terra da NASA ajuda os usuários de dados, incluindo planejadores de cidades, fazendeiros e cientistas a planejarem o futuro", acrescentou Karen St. Germain, diretora da Divisão de Ciências da Terra da NASA.

Fonte: Space.com, NASA