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Trump decide adiar corte em dados de satélites essenciais para prever furacões

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Reprodução/NOAA
Reprodução/NOAA

O governo Trump anunciou o adiamento, por um mês, da medida que prevê o corte de dados de relacionados a satélites meteorológicos dos Estados Unidos, fundamentais para a previsão de furacões.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) havia emitido um aviso informando que o acesso a essas informações seria interrompido na última segunda-feira (30), mas agora a interrrupção deve ocorrer apenas no final de julho.

A decisão afeta diretamente o Programa de Satélites Meteorológicos de Defesa (DMSP) dos EUA e partiu do Centro de Meteorologia Numérica e Oceanografia da Marinha (FNMOC), órgão da Marinha norte-americana.

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Segundo a NOAA, a interrupção repentina teria como objetivo mitigar um “risco significativo” à segurança cibernética do ambiente de computação de alto desempenho do governo dos EUA.

Contudo, cientistas alertaram que a perda de acesso a esses dados meteorológicos poderia ter um grande impacto no monitoramento de furacões, incêndios florestais e gelo marinho. Isso porque os satélites do DMSP são uma fonte essencial de informações para especialistas que acompanham o desenvolvimento de ciclones tropicais.

Intervenção de funcionária da NASA

A NOAA, no entanto, divulgou um novo comunicado nesta segunda-feira — data em que a disponibilização dos serviços ao DMSP seria interrompida — informando que o corte foi adiado até o fim de julho.

Além da repercussão negativa entre cientistas, a intervenção da diretora da Divisão de Ciências da Terra da NASA, Dra. Karen St. Germain, também influenciou a decisão.

“Na noite de sexta-feira, 27 de junho, o Comando de Meteorologia e Oceanografia Naval (CNMOC) recebeu uma solicitação da Dra. Germain, da NASA, para adiar a remoção e continuar processando e distribuindo dados do DMSP até 31 de julho”, informou a NOAA no novo comunicado.

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Fonte: The Guardian; NOAA (1, 2)