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Tempestade solar severa chega à Terra sem que cientistas pudessem prever

Por| Editado por Patricia Gnipper | 24 de Março de 2023 às 14h39

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SDO/AIA
SDO/AIA

Uma tempestade solar relativamente perigosa atingiu a Terra entre quinta e sexta-feira (dias 23 e 24), causando auroras e um tipo de evento misterioso conhecido como STEVE. A ejeção de massa coronal foi provavelmente causada por uma emissão de massa coronal no dia 21 de março.

No dia 21, um buraco coronal enorme se abriu em nossa estrela e expeliu uma corrente de vento solar. Os especialistas já previam que isso resultaria em uma tempestade geomagnética entre 23 e 24 de março, causando auroras e, provavelmente, bloqueando algumas transmissões de rádio na Terra.

Buracos coronais são regiões na atmosfera do Sol onde os campos magnéticos se abrem e permitem que o vento solar escape. Parece escuro nas imagens porque o plasma que cobre a região está faltando e a temperatura cai consideravelmente — mas ainda é incrivelmente quente.

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Essa tempestade geomagnética já chegou e foi classificada como classe G4 (severa), surpreendendo os cientistas — a previsão era um evento de classe G2 (moderada). A fonte da emissão — isto é, o local exato de onde ela saiu — ainda não foi confirmada porque a sonda SOHO esteve sem enviar imagens durante esses dias.

Pode ser também que a ejeção de massa coronal tenha ocorrido a partir de regiões ativas que atualmente se encontram do outro lado do Sol. Os campos magnéticos do vento solar abriram uma rachadura na magnetosfera da Terra por quase 24 horas, permitindo que a tempestade solar chegasse à categoria G4.

O vento solar chegou poucos dias após o Equinócio, daí a formação de auroras espetaculares e aparições dos misteriosos STEVEs. Essa foi a tempestade geomagnética mais intensa em quase 6 anos.

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Fonte: Spaceweather.com