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SpaceX lança mais satélites Starlink, que já tem quase mil em órbita

Por| 25 de Novembro de 2020 às 15h00

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Reprodução/SpaceX
Reprodução/SpaceX
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Na noite desta terça-feira (24), a SpaceX realizou seu 23º lançamento do ano. A marca foi alcançada com um foguete Falcon 9, que levou mais 60 satélites Starlink para a órbita baixa da Terra e, depois, seu booster pousou com sucesso no mar. Este lançamento representa também mais um bloco na construção da constelação de satélites Starlink, que irá fornecer internet de banda larga de alta velocidade e baixa latência para todo o mundo, mesmo em localidades remotas, e representa também o 100º voo de um foguete Falcon 9.

Depois de duas tentativas que tiveram que ser adiadas por verificações no foguete e mau tempo, o lançamento ocorreu no Space Launch Complex às 21h13 no horário local. Cerca de 9 minutos depois, o primeiro estágio, chamado B1049, voltou para a Terra, realizou novamente uma ignição em seu motor central e pousou suavemente na plataforma de pouso flutuante “Of Course I Still Love You” ("É Claro que Eu Ainda Te Amo", em tradução livre), uma das embarcações da SpaceX usadas para recuperar os propulsores dos foguetes e levá-los de volta para o porto.

Elon Musk, CEO da SpaceX, já declarou que a versão mais nova do propulsor do Falcon 9 poderia voar até 10 vezes sem a necessidade de grandes manutenções. Kate Tice, engenheira da SpaceX, comentou durante uma transmissão ao vivo do lançamento que “pela sétima vez, esse Falcon pousou". De fato: o primeiro estágio do foguete usado nesta ocasião agora alcançou a marca de sete lançamentos e pousos em seu histórico. Assim, o pouso da noite de ontem representa a 67º recuperação do primeiro estágio de um Falcon desde 2015, que foi quando a SpaceX recuperou o propulsor pela primeira vez.

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Enquanto o propulsor voltava para casa, o estágio superior do Falcon 9 guiou o conjunto de 60 satélites Starlink para uma órbita de transferência. Então, 15 minutos após a decolagem, o estágio superior liberou a pilha de satélites. O objetivo era posicionar os satélites em uma órbita elíptica entre 213 quilômetros e 366 quilômetros, e um membro da equipe de lançamento confirmou que o foguete conseguiu realizar a inserção orbital no alvo.

A megaconstelação Starlink será composta por milhares de satélites na órbita baixa da Terra, com um total de pelo menos 12 mil quando a constelação estiver finalizada. Com este novo lançamento, a rede chega à marca de mais de 950 satélites lançados, mais um avanço que irá contribuir para o estabelecimento do serviço — o qual já foi utilizado por equipes de emergência nos Estados Unidos, mas que preocupa astrônomos por prejudicar as observações do céu noturno.

Fonte: Space.com, SpaceFlightNow