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Satélite meteorológico filma lançamento do Landsat 9 a 35 km de altitude
No último dia 27 de setembro, o mais novo satélite de observação da Terra, o Landsat 9, foi lançado ao espaço pelo foguete Atlas V, da United Launch Alliance. E, a mais de 35 km de altitude, o satélite meteorológico GOE-17 registrou a coluna de fogo enquanto o lançador levava a nova ferramenta do programa Landsat para dar continuidade à importante missão orbital de monitoramento da superfície terrestre.
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O satélite meteorólogo GEO-17, operado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos EUA, estava em sua órbita geoestacionária a mais de 35 km de altitude quando registrou o Atlas V decolando a partir da plataforma da Base da Força Espacial de Vandenberg. A coluna de fogo e fumaça surge de repente por entra as nuvens e aparece por poucos segundos no registro — e o resultado você confere a seguir:

Desde que o primeiro satélite de observação terrestre foi lançado em 1972, mais oito Landsat foram lançados à órbita da Terra. Em mais de 50 anos, o programa Landsat produziu mais de 9 milhões de imagens, as quais renderam aproximadamente 18 mil pesquisas científicas relacionadas às transformações na superfície da Terra.
O importante trabalho de décadas revolucionou nossa compreensão quanto à superfície do nosso planeta, registrando ao longo dos anos as mudanças provocadas pela atividade humana, como a produção agrícola, mas também a saúde das florestas, bem como a dos recifes de corais e a redução da criosfera — a camada de gelo que cobre a Terra.
The #Landsat 9 observatory has successfully separated and is on its way to continue 50 years of uninterrupted Earth observations 🌏👀 pic.twitter.com/TqjP4ZGOLu
— NASA (@NASA) September 27, 2021
Agora, o Landsat 9, construído e lançado pela NASA, acompanha o seu “irmão” de missão, o Landsat 8, para cobrir e coletar imagens da superfície terrestre a cada oito dias. Os dados do programa são fundamentais para auxiliar as tomadas de decisões e o gerenciamento de recursos da Terra, além de auxiliar no monitoramento das mudanças climáticas.
Fonte: Astronomy
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