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Satélite aposentado vai reentrar na atmosfera da Terra; veja quando

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Fevereiro de 2024 às 11h17

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HEO Robotics
HEO Robotics

A jornada do satélite ERS-2 está chegando ao fim. Segundo informações da Agência Espacial Europeia publicadas nesta quarta-feira (21), a reentrada da espaçonave na atmosfera deve acontecer às 12h41, no horário de Brasília. Esta previsão foi feita com incerteza de 1,44 horas.

Os membros da ESA estão cientes de que suas estimativas do horário da reentrada são um pouco diferentes daquelas de outras fontes. “Isso se deve aos diferentes modos válidos de lidar com as várias incertezas e informações presumidas. Para facilitar a comparação, adaptamos nossa metodologia para ser consistente com a de outras fontes”, explicaram. 

Além disso, é preciso considerar também que é difícil prever a densidade do ar que o satélite está atravessando. Este dado é importante porque é a densidade atmosférica que determinar a força do arrasto exercido no ERS-2, fazendo com que sua órbita seja eduzida. “Mas nossa habilidade de prevê-la é limitada por quão bem conseguimos modelar nossa atmosfera complexa e pelas condições do clima espacial”, observou a ESA. 

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A ESA acrescenta que, na hora da reentrada, o satélite ERS-2 deve estar a cerca de 80 km de altitude. A publicação acima tem uma sinalização vermelha, que indica a janela do centro do impacto — é ali que a espaçonave deve começar a se romper. 

Provavelmente, o atrito com os gases atmosféricos vão destruir a maior parte da sua estrutura. Como mais de 70% da superfície da Terra é coberta por água, qualquer fragmento sobrevivente deve cair em algum dos oceanos do nosso planeta. 

Lançado em abril de 1995, o ERS-2 foi o segundo satélite de sensoriamento remoto da Europa. Ele passou 16 anos coletando dados sobre o gelo nos polos, o aumento do nível dos oceanos, a química da atmosfera e contribuiu também para o monitoramento de desastres naturais. Em 2011, a ESA decidiu aposentá-lo, e hoje o ERS-2 não tem mais combustível, o que o torna inoperável. 

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Fonte: ESA