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Resto de combustível liberado por foguete chinês ilumina o céu do Alasca

Por| Editado por Rafael Rigues | 08 de Abril de 2022 às 14h20

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The Aurora Chasers/Ronn Murray/Marketa Murray
The Aurora Chasers/Ronn Murray/Marketa Murray

Uma nuvem de combustível congelado liberado por um foguete chinês iluminou o céu do Alasca no mês passado e chamou a atenção de todos. O material se espalhou por uma área maior do que o tamanho aparente da Lua cheia e, ao ser atingido pelos raios solares, brilhou mais do que a aurora boreal ao fundo.

Por volta das 5h00 (horário local) do dia 29 de março, moradores da cidade de Fairbanks, no Alasca, testemunharam uma bola de luz azulada atravessando lentamente o céu. "Parecia que havia algo girando dentro dela", disse a moradora Leslie Smallwood, ao portal de notícias local KUAC.

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Felizmente, as câmeras operadas pelo The Aurora Chaser estavam armadas para registrar quase em tempo real a aurora que acontecia naquela noite, fotografando o céu a cada 45 segundos. A bola azulada aparece em seis dessas imagens, sugerindo que sua travessia pela região durou, pelo menos, quatro minutos.

Jonathan McDowell, astrônomo do Smithsonian Astrophysical Observatory, disse em seu Twitter que a bola luminosa correspondia à trajetória de um foguete Long March 6 lançado em 29 de março. O foguete teria liberado restos de combustível que, então, congelaram.

A nuvem do material se espalhou sendo iluminada pela Sol. "Esta nuvem provavelmente tem centenas de quilômetros de diâmetro; é por isso que parece tão grande", acrescentou McDowell. Outros cientistas concordaram com a explicação do astrônomo.

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McDowell também explicou que a bola parecia estar girando porque quando o foguete libera o combustível, ele entra em uma queda controlada para manter sua órbita, girando enquanto despeja o restante do combustível “como uma mangueira de jardim".

Fonte: Via Live Science