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Raios crepusculares em Marte brilham em nova foto do rover Curiosity

Por| Editado por Patricia Gnipper | 06 de Março de 2023 às 15h21

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NASA/JPL-Caltech/MSSS
NASA/JPL-Caltech/MSSS

O rover Curiosity tirou belas fotos de diferentes fenômenos no céu de Marte, como raios crepusculares brilhando no céu após o pôr do Sol e uma grande nuvem iridescente. Conforme o Sol desceu pelo horizonte do Planeta Vermelho, raios brilhantes iluminaram camadas de nuvens e formaram os raios com uma clareza jamais vista antes por lá.

A maioria das nuvens de Marte não ocorre a mais de 60 km de altitude e são compostas principalmente por água congelada, mas isso parece mudar no caso daquelas registradas nas novas fotos. Estas nuvens parecem ter sido formadas a altitudes maiores e, consequentemente, em temperaturas mais baixas, o que sugere que são compostas principalmente por dióxido de carbono congelado.

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Na foto acima, os raios crepusculares aparecem com grande nitidez quando comparados a outras fotos do fenômeno no Planeta Vermelho. Eles são raios luminosos que passam por aberturas entre nuvens e, como o nome indica, ocorrem durante o crepúsculo, quando o Sol está abaixo do horizonte. As novas imagens foram capturadas enquanto o rover Curiosity trabalhava em um levantamento de nuvens no crepúsculo de Marte, que aproveita observações de 2021 das chamadas nuvens noctilucentes.

Além dos raios crepusculares, o rover fotografou também nuvens coloridas, com formato que lembra o de uma pena. Quando são iluminadas pela luz solar, algumas nuvens podem apresentar um brilho colorido, conhecido como “iridescência”.

Confira:

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Na Terra, as nuvens ajudam os cientistas a entenderem informações importantes sobre o clima. Isso também se aplica a Marte: ao estudar como e quando as nuvens por lá se formam, os cientistas conseguem entender melhor a composição, atmosfera e ventos por lá.

“Quando vemos a iridescência, significa que o tamanho das partículas da nuvem é idêntico àquele das vizinhas em cada parte da nuvem”, explicou Mark Lemmon, cientista atmosférico do Instituto de Ciência Espacial. “Ao observar as transições de cores, vemos mudanças no tamanho das partículas pela nuvem. Isso nos diz como a nuvem está evoluindo e como o tamanho das partículas muda com o tempo”, finalizou.

Fonte: NASA