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Por que os planetas são redondos?

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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Graphiqa/Envato
Graphiqa/Envato

Você já se perguntou por que os planetas são redondos? Se sim, saiba que a resposta está na gravidade, que exerce sua força do centro à parte externa dos planetas, moldando-os no formato esférico.

Considere o Sistema Solar: seus oito planetas oficiais têm diferentes tamanhos, distâncias do Sol e composições, mas todos nasceram de uma única origem.

Quando o Sistema Solar estava em formação, a gravidade uniu bilhões de partículas de poeira e gás e os agrupou em estruturas que cresceram gradualmente. Ali, nasciam os planetas que formam nossa vizinhança. A força da colisão destes pedacinhos de matéria fez com que os mundos “bebês” ficassem quentes e com interior derretido, e depois, eles começaram a tomar forma esférica.

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Mas explicamos tudo isso mais a fundo nas linhas abaixo!

Planetas são sempre esféricos?

Como mencionamos acima, a força da gravidade é a “culpada” pelo formato esférico dos planetas. Ela é uma força gerada por tudo que tem massa, e sempre atrai a matéria em todas as direções. Quando esta matéria é agrupada, ela dá origem a uma forma que se mantém também em todas as direções.

Quando os planetas estão em formação, eles são feitos de material líquido e extremamente quente. Como a gravidade sempre atrai a matéria para o centro da massa, ela “força” a matéria que forma o planeta a se agrupar igualmente em todas as direções. Eis que surge, então, uma esfera.

Depois, conforme os novos mundos são esfriados, eles mantêm seus formatos — como você vê nos planetas do Sistema Solar, por exemplo. Observe, no entanto, que isso não significa que os planetas sejam esferas perfeitas, já que alguns são mais e outros menos redondos.

A Terra é redonda?

Você dificilmente encontrará algo na natureza que seja uma esfera matematicamente perfeita, e isso se aplica também para a Terra, que tem formato geoide.

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Isso significa que nosso planeta é levemente achatado nos polos e tem uma espécie de bojo no equador, causado pelo movimento de rotação.

Quando um objeto gira, o que está na parte mais externa tende a se mover mais rapidamente do que está na interna para acompanhar o movimento. No caso dos planetas, a gravidade mantém unida a matéria mais externa, mas durante a rotação, esta matéria tenta “escapar” devido à força centrífuga. Conforme a massa do equador é empurrada externamente, esta região planetária se torna mais protuberante.

É por isso que dizemos que o formato da Terra é “geoide” — ou seja, nosso planeta é esférico, mas tem várias deformações e diferenças sutis de gravidade em sua estrutura. Na Terra, estas variações se traduzem em 0,3% de espessura a mais no equador, enquanto em Saturno, este número chega a 10,7%.