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Parece que a Rússia está desenvolvendo arma para destruir satélites

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Vecstock/Freepik
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Parece que a Rússia está desenvolvendo uma arma nuclear espacial, que seria capaz de inutilizar ou destruir completamente satélites. O Congresso dos Estados Unidos e as nações aliadas foram informados sobre o projeto nesta quarta-feira (14), e segundo a Casa Branca, o dispositivo não representa ameaça imediata.

A preocupação sobre o desenvolvimento da suposta arma vem se espalhando após comentários de Mike Turner, presidente do Comitê de Inteligência. Na quarta, ele pediu publicamente que o presidente norte-americano Joe Biden revelasse as informações sobre o projeto, para que suas implicações fossem discutidas abertamente no Congresso e com aliados.

Já John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, ressaltou que "embora a busca da Rússia por essa capacidade específica [de destruir satélites] seja preocupante, não há ameaça imediata à segurança de ninguém”. 

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"Não estamos falando de uma arma que possa ser usada para atacar seres humanos ou causar destruição física aqui na Terra", ressaltou ele. "Dito isso, estamos monitorando de perto essa atividade russa e vamos continuar levando-a muito a sério."

Ainda não está claro se tal arma realmente existe e qual seria sua natureza. Segundo informações dos veículos ABC News, Politico e NBC News, o governo russo pode lançar o dispositivo à órbita da Terra para destruir satélites ocidentais. Entretanto, o Tratado do Espaço Sideral, firmado em 1967, proíbe que os Estados Unidos e Rússia se envolvam em atividades do tipo. 

Em dezembro de 2019, um grupo da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se uniu para determinar se o espaço poderia ser aprovado como uma zona de guerra, onde os membros da aliança usariam armas para destruir satélites de nações rivais. 

Caso um cenário do tipo se torne realidade, é importante lembrar que os impactos dos ataques poderiam causar problemas significativos para nosso cotidiano na Terra. Afinal, a destruição de satélites na órbita poderia afetar desde o funcionamento de sistemas de GPS até sistemas financeiros. 

Fonte: AP, SpaceNews, Reuters, Space.com