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Observatório SOHO faz vídeo de ejeção de massa coronal em arcos

Por| Editado por Patricia Gnipper | 15 de Março de 2023 às 11h46

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NASA/Solar and Heliospheric Observatory
NASA/Solar and Heliospheric Observatory

O Sol liberou uma grande ejeção de massa coronal na quinta-feira (9). Ao invés de tero o típico formato de halo, ela se expandiu em grandes arcos de plasma que lembram as asas de uma borboleta. O fenômeno foi registrado pelo observatório Solar and Heliospheric (SOHO), da NASA.

Apesar de o fenômeno ter sido registrado pelo SOHO, será difícil determinar o tipo de explosão que causou o formato desta ejeção de massa coronal. Como ela aconteceu no lado do Sol oposto à Terra, nosso astro bloqueou nossa visão.

Confira as imagens capturadas pelo observatório:

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No dia seguinte, o plasma liberado pelo fenômeno encontrou Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol. Quando chegou lá, o material da ejeção deve ter atingido o campo magnético fraco do nosso vizinho, “arrancando” parte do material da superfície e levando-o para uma espécie de cauda ao redor do planeta.

O restante do material pode ficar brevemente suspenso sobre Mercúrio, formando uma atmosfera temporária sobre ele. Desta vez, o plasma liberado pela ejeção provavelmente não alcançará a Terra; mas, se isso acontecesse, o campo magnético do nosso planeta iria absorver as partículas.

Vale lembrar que, embora a Terra tenha um forte campo magnético, as ejeções de massa coronal são capazes de comprimi-lo levemente, causando tempestades geomagnéticas. Quando isso acontece, elas seguem pelas linhas perto dos polos e agitam as moléculas da atmosfera, liberando energia na forma de luz e criando auroras coloridas.

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O que é ejeção de massa coronal?

O fenômeno ocorrido no Sol foi uma ejeção de massa coronal (“CME”, na sigla em inglês), uma grande nuvem de partículas eletricamente carregadas liberadas pela coroa solar, a atmosfera superior do nosso astro. Elas são formadas quando o campo magnético solar é empurrado para cima da fotosfera, a superfície do Sol, e depois se reconecta novamente.

Este processo libera grande quantidade de energia na forma de radiação eletromagnética e aquece os gases da região da reconexão. Depois, as partículas na área recebem grande quantidade de energia e velocidade, e produzem uma enorme bolha de gás quente. Esta bolha escapa da gravidade do Sol e viaja pelo espaço a centenas de quilômetros por segundo — as mais velozes e energéticas CMEs podem alcançar a Terra em menos de um dia.

Fonte: Space Weather