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Observatório Chandra retoma operações após falha em instrumento científico

Por| Editado por Patricia Gnipper | 08 de Setembro de 2021 às 12h53

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NASA/CXC/NGST
NASA/CXC/NGST
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Recentemente, o instrumento Low Energy Transmission Grating (LETG), do observatório de raios-X Chandra, apresentou uma falha que resultou na suspensão temporária das operações científicas do observatório. Felizmente, o problema foi resolvido e a NASA anunciou que o Chandra retomou suas operações científicas. O ocorrido está sendo investigado.

A falha aconteceu durante a preparação para uma série de observações, que seriam feitas no dia 31 de agosto com o LETG. Naquele dia, o movimento para o instrumento entrar na posição de operação, que é necessário para interceptar o caminho dos raios, aconteceu em uma velocidade acima do normal. Com isso, o software de voo do Chandra identificou que o movimento do instrumento para entrar na posição falhou.

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Depois, os movimentos de outros componentes foram suspensos. Como resultado, algumas observações foram feitas com o instrumento LETG na posição necessária, mesmo sem precisar dos recursos dele. Passadas algumas horas, ocorreu uma nova comunicação do observatório com a rede Deep Space Network, que foi quando a equipe do Centro de Controle de Operações foi alertada sobre o que havia acontecido e, assim, interrompeu as observações.

Análises realizadas posteriormente mostraram que, no fim, o LETG foi movido com sucesso à posição de operação, e as observações sem o instrumento foram retomadas no dia 2 de setembro. Agora, o problema com o tempo do movimento do componente está sendo investigado antes de novas observações serem feitas com os instrumentos LETG ou com o High Energy Transmission Grating.

O observatório de raios-X Chandra foi lançado em 1999 com o ônibus espacial Columbia. Hoje, com mais de 20 anos de atividades, o Chandra permite que cientistas de todo o mundo consigam imagens de raios-X de ambientes exóticos no espaço para, assim, buscar respostas de perguntas fundamentais sobre a origem, evolução e o futuro do universo.

Fonte: NASA