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O céu não é o limite! | Expansão do universo, Sistema Solar, eclipse e+

Por| Editado por Luciana Zaramela | 07 de Abril de 2024 às 09h00

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DESI/NOIRLab/NSF/AURA/R. Inspetor/NASA
DESI/NOIRLab/NSF/AURA/R. Inspetor/NASA

Nesta semana, os astrônomos falavam sobre dois principais assuntos: o eclipse solar total do dia 8 de abril e a expansão do universo. Este segundo tema veio à tona com a revelação de um novo mapa 3D com milhões de galáxias, potencialmente trazendo pistas sobre a velocidade com que o cosmos está se expandindo.

Confira em nosso resumo semanal essas e outras notícias que destaque.

A expansão do universo

Dois estudos trouxeram algumas novidades na incansável busca pela compreensão da energia escura, a força por trás da expansão do universo. Uma delas é a publicação de um mapa 3D com milhões de galáxias, feito por um instrumento que coletou imagens do céu durante um ano.

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O objetivo é traçar a história da expansão durante os últimos 11 bilhões de anos. No mapa, as galáxias azuis estão mais próximas da Terra, enquanto as vermelhas estão mais afastadas.

A segunda notícia é um estudo publicado por astrônomos brasileiros, propondo que a expansão do universo teria algumas propriedades semelhantes à da matéria condensada. Isso permitiria aplicar algunas leis da termodinâmica no modelo cosmológico atual, tornando a constante LAMBDA variável. Na prática, significa que a velocidade da expansão pode variar de tempos em tempos.

Os confins do Sistema Solar

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Uma equipe de cientistas propôs o envio de duas espaçonaves à heliopausa, a fronteira do Sistema Solar com o espaço interestelar, onde as sondas Voyager 1 e 2 estão atualmente. Porém, diferente destas, as novas naves se posicionariam em locais onde possam medir o tamanho e o formato da heliosfera, a "bolha" que nos protege dos raios cósmicos da galáxia.

Por falar nas Voyager, engenheiros da NASA conseguiram encontrar a origem da falha na comunicação da Voyager 1. A agência espacial informou que estão perto de corrigir o problema, que está em um segmento corrompido da memória de um dos computadores da nave, especificamente no subsistema de dados de voo. 

O Sol, a Lua e o eclipse

Nossa estrela emitiu uma explosão solar classificada como X1.1, pertencendo à categoria dos eventos mais poderosos que o Sol pode produzir. Como consequência, um blecaute de ondas de rádio afetou a região do oceano Pacífico. Enquanto isso, a sonda Parker Solar da NASA atravessou uma nuvem de ejeção de massa coronal e capturou imagens incríveis de partículas solares carregadas

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Já nosso principal astro noturno, a Lua, deve receber um padrão de tempo especial para ajudar nas futuras missões lunares. A NASA vai trabalhar com agências espaciais de outros países para estabelecer o Horário Lunar Coordenado (LTC) até setembro de 2026.

E como temos noticiado nas últimas semanas, o Sol e a Lua estarão perfeitamente alinhados com a Terra durante a fase de Lua Nova, formando um eclipse solar total. O evento vai exibir a coroa solar, mas não vai ser observável no Brasil. A NASA, no entanto, disponibilizou uma ferramenta que simula um eclipse artificial com imagens da coroa solar em tempo real.