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Novas fotos da Nebulosa Cabeça de Cavalo têm detalhes inéditos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 29 de Abril de 2024 às 11h54

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ESA/Webb, NASA, CSA, K. Misselt, and A. Abergel
ESA/Webb, NASA, CSA, K. Misselt, and A. Abergel

telescópio James Webb acaba de nos proporcionar uma visão sem precedentes da Nebulosa da Cabeça de Cavalo, objeto conhecido por render fotos de tirar o fôlego. As novas observações no infravermelho mostram esta nuvem cósmica em resolução espacial nunca vista antes, revelando sua estrutura complexa. 

As novas imagens destacam a área iluminada da nebulosa, encontrada na parte superior da sua estrutura. Esta nuvem cósmica é considerada uma região dominada por fótons (ou PDR, na sigla em inglês). Regiões do tipo são dominadas pela luz ultravioleta de estrelas jovens e massivas, que criam áreas de gás e poeira aquecidos em meio a gases ionizados.

Como está próxima da Terra e tem posição favorável para as observações, a Nebulosa Cabeça de Cavalo é um alvo excelente para os astrônomos estudarem a estrutura das PDRs e a evolução dos seus gases.

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Pensando nisso, astrônomos usaram os instrumentos MIRI e NIRCam para revelar, pela primeira vez, como é a estrutura da parte iluminada da nebulosa.

Eles descobriram uma rede de formações perpendiculares à PDR com partículas de poeira e gases ionizados. Ainda, as observações permitiram que os astrônomos investigassem os efeitos da emissão da poeira, estudando também a forma da nebulosa. 

Para os próximos passos, eles planejam analisar os dados de espectroscopia da região, que podem revelar pistas sobre a evolução das propriedades químicas e físicas do material presente por lá.

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Nebulosa da Cabeça de Cavalo

A Nebulosa da Cabeça de Cavalo (catalogada como Barnard 33) pode ser encontrada na parte oeste da Nuvem Molecular de Órion. Ela está a cerca de 1.300 anos-luz da Terra e fica perto da estrela Alnitak, que é um dos astros no Cinturão de Órion. 

Esta nuvem cósmica nasceu da nuvem de material de uma estrela que colapsou sobre sua própria estrutura, e é iluminada por uma estrela quente e próxima. Aliás, aproveite para admirá-la, pois ela não vai durar para sempre: segundo estimativas dos astrônomos, em aproximadamente 5 milhões de anos a Nebulosa deve acabar desintegrada.

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Fonte: ESA