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NASA flagra "ondas gravitacionais" na atmosfera após furacão Helene

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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CSU/CIRA & NOAA
CSU/CIRA & NOAA

O satélite Atmospheric Waves Experiment (AWE), da NASA, flagrou ondas atmosféricas causadas pelo furacão Helene. As ondas se espalharam e alcançaram o norte da Flórida enquanto o furacão avançava a quilômetros de distância dali. 

Ludger Scherliess, investigador principal do AWE, explica que o fenômeno registrado é parecido com o que acontece quando uma gota de água cai em uma poça, fazendo com que ondas circulares se espalhem. “As ondas circulares do Helene são vistas indo em direção ao oeste a partir do litoral noroeste da Flórida”, explicou. 

As ondas gravitacionais atmosféricas são o que o nome indica: trata-se de ondulações verticais que se movem por áreas calmas na atmosfera, dividindo o ar em picos e vales. Estas ondas podem ser criadas por fenômenos intensos, como tempestades, furacões, rajadas de vento e até tsunamis.

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Perceba que elas são bem diferentes das ondas gravitacionais estudadas pela astronomia: estas, por sua vez, são ondulações no tecido do espaço-tempo causadas por alguns dos mais extremos eventos cósmicos, como colisões de buracos negros.

Instalado na Estação Espacial Internacional (ISS), o AWE detectou estas ondas através de medidas do airglow, uma emissão luminosa fraca vinda dos gases na mesosfera, camada atmosférica que vai a até 85 km acima da superfície. Um dos objetivos do AWE é ajudar os cientistas da NASA a entenderem como o clima na superfície da Terra afeta o clima espacial.

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Fonte: LiveScience