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NASA ainda não corrigiu falha em computador da Voyager 1

Por| Editado por Luciana Zaramela | 08 de Fevereiro de 2024 às 18h53

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NASA
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A sonda Voyager 1 continua funcionando a 24 bilhões de quilômetros da Terra, isso é tudo que sua equipe sabe sobre esta espaçonave, uma das mais duradouras da NASA. Em dezembro, a agência espacial comunicou que uma falha vinha impedindo que a sonda transmitisse dados dos seus instrumentos e de engenharia. O erro ainda não foi corrigido, e desde então, os controladores não sabem o estado dos seus sistemas e nem o fornecimento energético.  

“Seria o maior milagre se a conseguirmos de volta, certamente não desistimos”, disse Suzanne Dodd, gerente de projeto da Voyager. Segundo ela, esta é a falha mais séria que já observou na Voyager 1 desde quando assumiu o cargo, há 14 anos. 

Já se sabe que o problema está no subsistema de dados de voo (FDS, na sigla em inglês). O componente não está se comunicando conforme o esperado com a com a unidade de telecomunicações (ou TMU). Desde novembro, o único sinal recebido da sonda é uma emissão que indica apenas que está ativa; não há nenhuma outra indicação de outros problemas. 

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Por isso, os dados transmitidos pela Voyager 1 apresentaram um padrão de números 0 e 1 repetidos, como se tivesse travado. Dodd conta que os engenheiros passaram os últimos meses tentando diagnosticar o problema, e “têm 99,9% de certeza que começou no FDS”.

A falha parece ter vindo de alguma memória corrompida no FDS, mas as equipes não conseguem descobrir exatamente onde ela está sem terem os dados de telemetria. Durante as próximas semanas, eles vão tentar enviar comandos para isolar o local da memória que sofreu o problema no FDS, mas a tarefa não vai ser fácil. 

A espaçonave está tão distante da Terra que os engenheiros precisam usar uma das antenas da rede Deep Space Network, da NASA, que tem maior demanda. Além de esperarem 45 horas para receber uma resposta da sonda, Dodd conta que as taxas de transmissão de dados são baixas, e a anomalia impede que tenham acesso a informações da telemetria. "Estamos meio que atirando no escuro, porque não sabemos completamente qual é o status da espaçonave”, observou.

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Fonte: ArsTechnica