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Lado afastado da Lua parece ser “grudento” e repleto de pequenas crateras

Por| Editado por Patricia Gnipper | 20 de Janeiro de 2022 às 19h20

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NASA
NASA

O regolito presente no lado afastado da Lua parece ser mais “grudento” que aquele da face lunar visível para nós. A descoberta foi feita após o rover Yutu-2, da China, ficar com grandes porções de solo presas em suas rodas. Segundo um novo estudo de cientistas do país, isso pode acontecer porque o regolito do lado afastado seria parecido com areia seca e barro arenoso.

O rover Yutu-2 pousou em nosso satélite natural em janeiro de 2019 como parte da missão Chang’e 4, a primeira a explorar o lado afastado da Lua. Neste novo estudo, os autores investigaram as capacidades de deslocamento do rover pela superfície lunar, junto do trabalho científico já realizado ao longo dos mais de dois anos que passou por lá.

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Além da descoberta sobre a textura do solo, o Yutu-2 mostrou também que as crateras da região são relativamente pequenas. Do total de 88 delas documentadas no artigo, 57 medem menos de 10 m de diâmetro e apenas duas têm mais de 60 m. Com base no tamanho e localização delas, os autores acreditam que parte das menores são, na verdade, crateras secundárias da Zhinyu, localizada perto do local de pouso do rover.

Essa diferença pode ser o resultado de fatores variados. Por exemplo, a Terra pode ajudar a proteger a superfície lunar de determinados impactos que poderiam formar crateras. Outra possibilidade é a atividade vulcânica na região, que talvez tenha “limpado” várias delas. Além disso, a missão Chang’e 5, também da China, descobriu atividade vulcânica na superfície lunar há dois bilhões de anos, período considerado recente.

O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Science Robotics.

Fonte: Science Robotics; Via: Futurism, Gizmodo