James Webb tira novas fotos da Nebulosa de Órion e suas estrelas

O telescópio James Webb tirou novas fotos da Nebulosa de Órion, uma das mais brilhantes conhecidas. Ela é catalogada como Messier 42, e pode ser encontrada a cerca de 1.500 anos-luz da Terra ao sul do Cinturão na constelação de Órion, o Caçador.

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Esta nebulosa é um dos objetos favoritos dos astrônomos que estudam a formação e evolução das estrelas. Em seu interior, ela guarda vários fenômenos e objetos, como discos de formação planetária ao redor de estrelas, anãs marrons e mais. Ali, existe também o Aglomerado do Trapézio, um aglomerado estelar jovem.

As novas imagens desta nuvem cósmica foram feitas pelo instrumento NIRCam, a câmera do Webb que captura o infravermelho próximo. Desta vez, os dados obtidos foram usados para criar dois mosaicos: um mostra os canais dos comprimentos de onda curtos, e outro, dos longos.

A foto acima é uma composição colorida dos comprimentos de onda curtos, e mostra a nebulosa, suas estrelas e outros objetos com vários detalhes no infravermelho. Os novos dados revelaram a presença de centenas de objetos de massa planetária, flutuando livremente pela nebulosa sem orbitar estrelas.

Já a segunda imagem traz o interior da Nebulosa de Órion e do Aglomerado do Trapézio em uma composição colorida dos comprimentos de onda longos, focados no gás, poeira e moléculas na regão. A área registrada na foto está preenchida por gás ionizado, que aparece em tons de roxo.

A mistura de poeira e gás molecular por perto aparece em vermelho, marrom e verde. No canto superior esquerdo, há uma região sofrendo desgaste em função das estrelas massivas no centro da região.

Estes são alguns dos maiores mosaicos já feitos pelo Webb. Devido à alta resolução e grande área registrada, eles foram incorporados à plataforma ESASky, da Agência Espacial Europeia (ESA), que permite a visualização e download de dados astronômicos.

O telescópio já havia observado esta nebulosa antes. No ano passado, a NASA e ESA divulgaram imagens do Webb que destacam a chamada Barra de Órion, uma estrutura alongada presente nela, além do sistema estelar θ2 Orionis A.

Fonte: ESA