Publicidade

Estrela gigante Betelgeuse parece ter uma companheira; entenda

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

Compartilhe:
ESO/L. Calçada
ESO/L. Calçada

Uma pesquisa sugere que a estrela Betelgeuse pode ter uma companheira desconhecida, apelidada pelos autores de "Betelbuddy". De acordo com o estudo, o objeto estaria por trás de suas mudanças irregulares de brilho da Betelgeuse.

Há alguns anos, a supergigante vermelha Betelgeuse apresentou variações inesperadas em seu brilho, levando alguns a cogitarem que a estrela poderia estar prestes a explodir. Em vez disso, ela voltou ao normal, deixando os astrônomos se perguntando o que teria causado o comportamento incomum.

Pouco tempo depois, estudos propuseram que o escurecimento da estrela seria culpa de uma grande nuvem de gás e poeira, produzido pela própria Betelgeuse. Agora, simulações de computador indicam que uma estrela companheira também poderia causar o efeito de variação de brilho.

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Formalmente chamada Alpha Orionis B, essa estrela ainda é apenas hipotética, já que não existem evidências de sua existência. Jared Goldberg, principal autor do estudo, afirmou que após descartar todas as causas sugeridas para a variação de brilho, a única explicação plausível é que a estrela possui uma companheira.

O modelo de estrela companheira ajuda a explicar os dois padrões de brilho observados em Betelgeuse: um que dura cerca de um ano e outro de seis anos. Se o padrão de longa escala for o principal, Betelgeuse pode explodir como supernova mais cedo do que o esperado.

Caso o padrão de curta escala for o principal, o padrão longo seria algo conhecido como "período secundário longo", um fenômeno desencadeado por algo externo — como uma estrela companheira.

Se a “Betelbuddy” realmente existir, ela deve ter o dobro da massa do Sol. No entanto, estudos adicionais são necessários para não apenas confirmar que Betelbuddy existe. A pesquisa foi publicada em pré-impressão no arXiv.org.

Fonte:  Space.com