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Esta mancha solar é tão grande que foi fotografada de Marte

Por| Editado por Patricia Gnipper | 07 de Julho de 2023 às 16h56

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NASA/SDO/HMI/Helioviewer
NASA/SDO/HMI/Helioviewer

Existe uma mancha solar tão grande que o rover Perseverance, que está em Marte (planeta muito mais distante do Sol que a Terra) conseguiu fotografá-la. Na ocasião, a mancha AR3363 ainda estava do lado invisível para nós, mas agora já podemos observá-la aparecer a oeste da estrela.

No dia 2 de julho, câmera MASTCAM-Z do Perseverance fez algo rotineiro: apontou para o céu e fotografou o Sol. Isso não é nenhuma novidade, mas dessa vez ele registrou um ponto preto enorme, que era uma mancha com um tamanho que não se vê todos os dias em nossa estrela.

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Nessas proporções, a mancha deve ser visível a olho nu — mas lembre-se, jamais olhe para o Sol sem óculos específicos para proteger seus olhos, nem aponte câmeras e instrumentos sem filtros adequados.

Para entender melhor como a AR3363 estava visível apenas em Marte, confira as órbitas do planeta em 4 de julho, o último dia que o Perseverance registrou a mancha:

A câmera do Perseverance é equipada com um filtro solar, então o rover “olha” para o Sol quase todos os dias para verificar seu brilho. Isso é particularmente útil quando uma tempestade de poeira está se formando, escurecendo a luz solar.

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Graças a essas capacidades, o Perseverance consegue observar mais de 40% das manchas solares, mesmo que o Planeta Vermelho esteja cerca de 50% mais distante do Sol em relação à distância Sol-Terra.

No dia 5 de julho, os astrônomos amadores já podiam observar com seus telescópios a região AR3363 aparecendo no lado esquerdo do disco solar. Hoje, sexta-feira (7), a mancha está um pouco mais visível, mas deve revelar seu tamanho real quando estiver mais próxima do centro.

Ainda é cedo para dizer as chances de uma erupção acontecer nessa região. Por enquanto, ela é classificada como Alfa, ou seja, uma mancha simples única, sem penumbra, mas ainda com possibilidade de evoluir e se tornar mais complexa.

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Ejeção de massa coronal chegando

Por outro lado, uma CME lançada pela mancha AR3359 pode atingir parcialmente o campo magnético da Terra nessa sexta-feira (7), causando uma tempestade geomagnética de classe G1 (menor), potencialmente causando o aparecimento de auroras boreais no norte do globo terrestre.

Fonte: Spaceweather.com