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Empresário britânico quer usar radar da Guerra Fria para procurar OVNIs

Por| Editado por Rafael Rigues | 07 de Julho de 2022 às 17h15

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New York Times/U.S. Department of Defense
New York Times/U.S. Department of Defense

O empresário britânico de tecnologia William Sachiti disse, em uma publicação na plataforma Reddit no fim do mês passado, que comprou uma gigantesca unidade de radar britânica usada durante a Guerra a Fria e que quer ajuda para adaptar o patrimônio para detectar objetos voadores não identificados (OVNIs).

O post na plataforma, cujo título em tradução literal é “Ajuda! Quero trazer isso de volta à vida”, foi publicado junto a imagem do radar britânico AMES Type 84. Os usuários logo procuraram saber quem era o autor anônimo da publicação e o motivo por trás disto.

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Um usuário perguntou o que se pretendia fazer com o “pedaço de lixo gigante”, então o autor disse ter se convencido de que poderia ser uma “boa diversão” usá-lo para encontrar OVNIs. Como existem apenas cinco unidades destas na Grã-Bretanha, os internautas logo concluíram quem estava por trás da ideia.

Em entrevista ao site Vice o empresário e roboticista William Sachiti, bastante conhecido no Reino Unido por sua startup de entrega autônoma Kar-go, confirmou ser o novo dono do "brinquedo". Ele acrescentou estar apenas brincando quando disse querer usar o radar para procurar alienígenas.

O radar Type 84 era usado pela Força Aérea Britânica para detectar aeronaves e armas inimigas durante a Guerra Fria. Sachiti disse que não cabe a ele decidir qual é o melhor uso da unidade, mas “desde que não prejudique e não seja intrusivo... eu tenho a tecnologia... vamos dar a ela uma vida".

O empresário comprou a base desativada da Força Aérea Real para a Kargo-go, no início deste ano, e o radar era parte do "pacote". O Type 84 é considerado um monumento histórico pelo governo britânico e, sem poder ser demolido, permaneceu parado por décadas.

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Ainda não há como saber se realmente o radar voltará à vida, mas, se acontecer, certamente precisará de muitos ajustes, por exemplo, para evitar que a grande quantidade de radiação ionizada produzida não interrompa os sinais de televisão locais.

Fonte: Vice