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Empresa chinesa quer levar painéis solares para a órbita da Terra

Por| Editado por Patricia Gnipper | 23 de Setembro de 2022 às 20h00

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Reprodução/NASA MARSHALL SPACE FLIGHT CENTER
Reprodução/NASA MARSHALL SPACE FLIGHT CENTER

A Longi Green Energy Technology, a maior produtora de tecnologias de energia solar no mundo, quer levar painéis solares ao espaço para testar a viabilidade de um novo processo de produção e distribuição de energia. A ideia é coletar a energia solar na órbita da Terra e, depois, transmiti-la à Terra. A empresa chinesa quer também estudar o uso de seus produtos em ambientes mais hostis, e avaliar como se saem em programas espaciais.

A proposta de produzir energia solar no espaço chamou a atenção de membros da indústria e até da academia, porque o processo pode resolver o principal problema desta tecnologia. Ao ficarem em órbita, os painéis solares estariam voltados constantemente para o Sol sem perder eficiência durante os períodos de escuridão, como ocorre com os painéis em solo.

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Os pesquisadores da Universidade de Xidian, na província de Shaanxi, afirmaram no início do ano que conseguiram testar um modelo de um sistema completo de uma nova tecnologia, desenhada para transmitir energia solar do espaço externo. O projeto deles é parecido com a proposta da Longi: no caso, o processo começa com a luz solar coletada em solo e a em feixes de microondas.

Os feixes são transmitidos pelo ar até uma estação receptora e, depois, a estação converte os feixes em eletricidade. Para os entusiastas do processo, este sistema pode ser expandido para, quem sabe, cobrir as grandes distâncias dos painéis solares na órbita do planeta.

Segundo Wu Zhijian, presidente da estatal China Space Foundation, os painéis solares propostos pela Longi podem levar a futuras parcerias de energia renovável firmadas com a Associação Espacial Nacional da China. Ainda é necessário aguardar para ver se o conceito terá sucesso — e, em caso positivo, ele tem grande potencial.

Fonte: Bloomberg