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Duas explosões solares podem "tocar" nossa atmosfera neste fim de semana

Por| Editado por Patricia Gnipper | 21 de Janeiro de 2022 às 13h30

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Goddard Space Flight Center
Goddard Space Flight Center

Duas explosões solares devem causar uma tempestade geomagnética na Terra neste fim de semana. Embora as ejeções de massa coronal não estejam vindo diretamente em nossa direção, elas podem nos atingir “de relance”, potencialmente causando breves interrupções em transmissões de rádio e, claro, gerando as belas auroras polares.

O Sol acaba de passar por um momento de turbulência, na qual uma mancha solar catalogada como AR2929 emitiu duas erupções, acompanhadas por ejeções de massa coronal, no dia 18. Uma segunda mancha entrou em erupção mais forte no dia 20. Ambas foram considerados erupções de nível médio.

As erupções são como explosões que acontecem na superfície do Sol devido a mudanças repentinas no campo magnético do Sol. Elas resultam em altos níveis de radiação na forma de plasma, e estão geralmente associadas às ejeções de massa coronal — que podem ter até bilhões de toneladas de plasma da coroa solar.

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Essas ejeções viajam para fora do Sol, rumo ao espaço interplanetário do Sistema Solar, às vezes diretamente em direção à Terra. Dessa vez, elas não foram direcionadas para nosso planeta, mas ainda podem causar algumas perturbações nas transmissões de rádio em regiões como a América do Sul e o Oceano Índico.

Nos próximos anos, esses eventos podem se tornar mais comuns, já que o Sol entrará no período de máximo solar em meados da década. Isso significa que por volta de julho de 2025 as erupções podem acontecer com maior frequência.

As ejeções de massa coronal devem se aproximar da Terra em algum momento nos próximos dias, sem representar nenhum perigo. Os que estiverem nas regiões polares, onde se pode observar as auroras, talvez tenham mais uma oportunidade de apreciar o espetáculo neste fim de semana.

Observatório da NASA flagra as explosões solares

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Existem vários observatórios monitorando o comportamento do Sol, e um deles é o Solar Dynamics Observatory da NASA, que capturou imagens das duas erupções solares dessa semana. Um dos papéis da agência espacial é colaborar com o Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA, que faz previsões do clima espacial.

A imagem acima é um close da segunda explosão, que ocorreu dia 20. De acordo com a NASA, essa erupção é classificada como de classe M5.5, o que significa que é de média intensidade, suficientemente forte para afeta as regiões dos polos magnéticos da Terra e gerar rápidos bloqueios nas emissões radiofônicas.

Fonte: ScienceAlert, NASA