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Destaque da NASA: nuvens coloridas e raras brilham na foto astronômica do dia

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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 Dennis Lehtonen
Dennis Lehtonen

A foto destacada pela NASA nesta quinta-feira (9) traz nuvens coloridas e raras brilhando no céu de Kilpisjärvi, na Finlândia. Também conhecidas como “nuvens madrepérola”, elas pertencem a um tipo raro de nuvens, que se formam somente sob determinadas condições.

Normalmente, estas nuvens podem ser observadas cerca de duas horas depois do pôr do Sol, ou pouco antes do amanhecer. A estrutura delas lembra uma espécie de cortina flutuante no céu, como se estivesse se estendendo e se contraindo.

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Elas são mais brilhantes pouco antes do amanhecer ou após o entardecer porque, nestes momentos, ainda estão a altitudes que permitem que sejam iluminadas pela luz solar. Elas aparecem com mais frequência durante o inverno em regiões a altas latitudes, como a Islândia e a Escandinávia.

Para serem formadas, essas nuvens precisam de temperaturas extremamente baixas na estratosfera inferior (a camada da atmosfera que fica sobre a troposfera), a menos de 30 km de altitude. Vale lembrar que as nuvens madrepérola são diferentes das nuvens iridescentes: as primeiras são mais brilhantes e coloridas, e as segundas ocorrem na troposfera, a altitudes menores.

Como as nuvens madrepérola são formadas?

Estas nuvens são formadas a -78 ºC ou temperaturas inferiores, e contêm partículas de gelo bem menores do que aquelas presentes nas nuvens comuns. Assim, as pequenas partículas dispersam a luz e formam a aparência colorida das nuvens.

A alta altitude onde se formam, somada à curvatura da superfície da Terra, são fatores que fazem com que estas nuvens sejam iluminadas pela luz solar abaixo do horizonte. Depois, a luz é refletida de volta para o solo.

As nuvens madrepérola podem ser classificadas de diferentes formas, que variam de acordo com a composição química delas, a altitude onde estão e a temperatura em que foram formadas.

Fonte: APOD