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Destaque da NASA: milhares de galáxias estão na foto astronômica do dia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 27 de Março de 2024 às 13h16

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Joe Hua
Joe Hua

Milhares de galáxias estão na foto destacada pela NASA nesta quarta-feira (27) no site Astronomy Picture of the Day. Mas, afinal, como tantas delas foram registradas em uma só foto? O segredo é que elas fazem parte do Aglomerado de Coma, um vasto grupo galáctico encontrado a mais de 300 milhões de anos-luz da Terra. 

Este é um dos aglomerados de galáxias mais densos que os cientistas conhecem até o momento, e a maior parte das galáxias ali é do tipo elíptica. E, assim como acontece com a nossa Via Láctea, cada uma delas guarda bilhões de estrelas em seu interior. 

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As galáxias do aglomerado estão organizadas de forma esférica. Se você pudesse atravessar esta esfera cósmica de um lado para o outro, iria embarcar em uma viagem que iria durar pelo menos alguns milhões de anos.

O aglomerado galáctico fica na direção da constelação Coma Berenices, a Cabeleira de Berenice, e pode ser observado da Terra. Mas, para vê-lo, é preciso usar algum instrumento, como telescópios

Galáxias no aglomerado

Também chamado de Abell 1656, o Aglomerado de Coma tem galáxias elípticas formadas por estrelas extremamente antigas. Mais longe do centro do aglomerado, há galáxias do tipo espiral, cujos braços estão repletos de gás que vai servir como ingrediente para a formação de estrelas.

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Como o nome indica, aglomerados de galáxias como o do Coma são feitos por galáxias individuais, mas contêm também "ingredientes" como gás quente e matéria escura. No Aglomerado de Coma, há gás aquecido que se torna luminoso em raios X, sendo seis vezes mais massivo que todas as galáxias existentes por lá. 

Ao estudar o comportamento deste gás, cientistas descobriram que sua viscosidade (ou o quão “grudento” ele é) é menor do que o esperado. Uma possível explicação para isso está nas irregularidades do campo magnético do aglomerado.

Estas estruturas variáveis podem desviar as partículas eletricamente carregadas ali. Com o desvio, a distância pela qual as partículas podem percorrer livremente muda, o que altera a viscosidade do gás.

Fonte: APOD