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Destaque da NASA: estrela supergigante Rigel é a foto astronômica do dia

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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Rheinhold Wittich
Rheinhold Wittich

A estrela supergigante Rigel, brilhante e azulada, está na foto destacada pela NASA no site Astronomy Picture of the Day nesta sexta-feira (7). Ela é oficialmente designada “Beta Orionis”, e faz parte da constelação Órion, o Caçador.

Rigel é a estrela mais luminosa da constelação e pode ser facilmente identificada, graças à sua cor azulada e forte brilho. Outra dica é procurá-la na parte inferior da constelação da figura do “caçador”, abaixo do Cinturão.

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A cor azul da estrela indica que ela é muito mais quente que Betelgeuse, outra grande estrela da constelação. Mas, apesar da diferença de temperatura, as duas são massivas o suficiente para encerrarem suas “vidas” explodindo em supernovas intensas.

Localizada a cerca de 860 anos-luz de nós, Rigel tem diâmetro mais de 70 vezes maior que o do nosso astro. A temperatura da superfície dela é de aproximadamente 11.600 ºC, enquanto o Sol chega a “apenas” 5.500 C.

A estrela Rigel

Esta estrela é classificada como supergigante azul, nome dado àquelas que são levemente maiores que o Sol, mas menores que uma estrela supergigante vermelha. Rigel é uma estrela massiva entrando na reta final de seu ciclo estelar, uma etapa em que já esgotou grande parte do hidrogênio necessário para a fusão nuclear.

Ela emite 120 mil vezes mais energia que nossa estrela não somente na luz visível, mas também no infravermelho, ultravioleta e demais comprimentos de onda. Ainda, esta é uma estrela variável, cujo brilho apresenta variações pequenas e irregulares.

Uma curiosidade interessante sobre Rigel é que é a maior estrela em um sistema estelar múltiplo, e está acompanhada por outra, 400 vezes menos brilhante. A estrela vizinha é, na verdade, um sistema formado por duas delas, que só podem ser observadas individualmente por meio de telescópios potentes — e uma delas é formada duas estrelas tão próximas que só podem ser diferenciadas por observações espectroscópicas.

Fonte: APOD