Destaque da NASA: eclipse solar e anel de fogo são foto astronômica do dia
Por Danielle Cassita • Editado por Patricia Gnipper |
Enquanto o eclipse solar de outubro não acontece, você pode conferir uma foto do fenômeno no destaque da NASA nesta quinta-feira (5) no site Astronomy Picture of the Day. O evento aconteceu em 2012, e aparece na foto em uma composição que mostra desde seu início até a formação de um anel luminoso ao redor da Lua.
Aquele foi um eclipse solar do tipo anular, que acontece quando a Lua parece ser um pouquinho menor que o Sol em nossa perspectiva. Como não tem tamanho aparente suficiente para cobrir o disco solar inteiro, as bordas dele permanecem visíveis e formam o chamado anel de fogo.
A possibilidade de a Lua cobrir (ou não) o disco solar completamente durante estes eclipses depende da distância dela em relação à Terra. Como nosso satélite natural segue uma trajetória levemente elíptica, há momentos em que ela fica mais próxima de nós (perigeu), enquanto em outros, fica mais distante (apogeu).
Durante o eclipse solar do dia 14 de outubro, observadores que estiverem no caminho da anularidade vão conferir a Lua escondendo até 91% do disco solar. No Brasil, o anel de fogo vai ser visível somente em alguns lugares nas regiões Norte e Nordeste. No restante do país, o eclipse vai ser do tipo parcial.
O que é eclipse solar
Os eclipses solares acontecem quando a Lua fica entre a Terra e o Sol, escondendo temporariamente nossa estrela. Se o eclipse for do tipo parcial, ela bloqueia somente uma parte do disco solar, como se este tivesse sido mordido.
Como mencionamos, há ainda o eclipse solar anular, que acontece quando a Lua não cobre completamente nosso astro. Existem também os eclipses totais, que acontecem quando a Lua esconde totalmente a luz solar. Eclipses deste tipo são interessantes para os cientistas, que aproveitam a oportunidade para estudar a coroa solar.
Por fim, há os eclipses solares híbridos, o tipo mais raro de todos. Como o nome indica, eles são uma combinação dos eclipses solares e anulares, e acontecem conforme a sombra da Lua se move pela Terra. Na maior parte dos casos, esses eclipses começam como anulares, se tornam totais e voltam a ser anulares.
Fonte: APOD