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Destaque da NASA: dupla de galáxias está na foto astronômica do dia

Por| Editado por Patricia Gnipper | 20 de Janeiro de 2023 às 15h23

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Andreas Aufschnaiter
Andreas Aufschnaiter

Nesta sexta-feira (20), a foto destacada pela NASA traz a beleza de duas galáxias localizadas a cerca de 12 milhões de anos-luz da Terra. Uma delas é a M81, do tipo espiral, e a outra, é a M82, irregular. Devido às interações gravitacionais com sua vizinha galáctica, a M82 tem alta taxa de formação estelar.

Também catalogada como “NGC 3031”, a galáxia M81 foi descoberta em 1774 pelo astrônomo alemão Johann Elert Bode, de modo que é conhecida como “Galáxia de Bode”. Ela tem estrutura espiral bem definida, marcada por regiões de formação estelar e faixas de poeira, e aparece no lado direito da imagem abaixo:

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Já do lado esquerdo, está a galáxia M82, também chamada de "Galáxia do Cigarro". Ela também foi descoberta por Bode, e sua luminosidade é quase cinco vezes maior que a da Via Láctea. Esta galáxia é um dos principais exemplos daquelas que abrigam intensos processos de formação estelar.

A imagem traz outros objetos que se destacam, como a galáxia NGC 3077, localizada no canto inferior direito em relação à M81, enquanto a galáxia NGC 2976 está no canto superior direito da foto. O brilho difuso do registro vem de nebulosas, cuja poeira reflete a luz acima do plano da Via Láctea.

Saiba mais sobre as galáxias M81 e M82

A galáxia M81 é uma das mais brilhantes no céu noturno e pode ser encontrada na constelação da Ursa Maior. Em seu interior, ela abriga uma população de estrelas formada em um processo que começou há cerca de 600 milhões de anos, e seu bojo central contém estrelas mais antigas e avermelhadas.

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Já a M82 é uma galáxia que brilha intensamente em comprimentos de onda do infravermelho, e também chama a atenção pela formação estelar que acontece ali. Devido às interações gravitacionais com a M81, estrelas são formadas nela a todo vapor. Perto de seu centro, as estrelas nascem 10 vezes mais rápido do que acontece na Via Láctea!

A radiação e partículas energéticas das estrelas recém-nascidas ajudam a esculpir o gás por perto, e o vento galáctico comprime gás, formando ainda mais estrelas. Chegará um momento em que a formação estelar começará a consumir ou destruir o material necessário para formar novas estrelas e, depois, o processo deverá ser reduzido.

Fonte: APOD