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Destaque da NASA: colorida Nebulosa da Medusa estão na foto astronômica do dia

Por| Editado por Patricia Gnipper | 17 de Março de 2023 às 17h12

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Martin Bradley Chesterfield/Astronomical Society
Martin Bradley Chesterfield/Astronomical Society

Nesta sexta-feira (17), a foto destacada no site Astronomy Picture of the Day mostra a Nebulosa da Medusa e seus filamentos. Também chamada de “Abell 21”, ela é uma nebulosa planetária localizada a cerca de 1.500 anos-luz de nós na constelação Gemini, os Gêmeos.

Ela é uma antiga nebulosa, cujas origens estão relacionadas a uma estrela de baixa massa, como o Sol. Enquanto chega às últimas etapas do seu processo evolutivo, ela expeliu suas camadas mais externas, que formaram a estrutura na foto abaixo:

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A estrela aparece com brilho fraco em meio aos "fios" que criaram formato crescente, quase alinhada com o centro da foto; ali, filamentos discretos se estendem para baixo e à direita da região. Já o brilho da nebulosa vem da radiação ultravioleta emitida pela estrela.

A Nebulosa da Medusa também é chamada de “Sharpless 2-274” e se estende por aproximadamente quatro anos-luz. Entretanto, como é escura, observá-la não é uma tarefa fácil.

A Nebulosa da Medusa

Na mitologia grega, a Medusa era uma criatura que tinha serpentes no lugar do cabelo. Já no caso desta nebulosa, as “serpentes” são representadas pelos filamentos de gás brilhante que se estendem em formatos ondulatórios, parecidos com os das serpentes.

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Eles são formados por oxigênio e hidrogênio e, juntos, formam uma estrutura em formato crescente. Os núcleos das nebulosas planetárias seguem cercados por estas estruturas coloridas por milhares de anos, que se dispersam aos poucos. Ao fim do processo, a estrela encerra sua fase ativa como uma anã branca.

Além de seu apelido que a relaciona à figura mitológica, a nebulosa também leva o nome Abell 21, que remete ao astrônomo George O. Abell, que a descobriu em 1955. Após a identificação da nebulosa, os cientistas discutiram se ela poderia ser algum remanescente de supernova; já em 1970, eles conseguiram dados do movimento e outras propriedades da nuvem, concluindo que ela era, de fato, uma nebulosa planetária.

Fonte: APOD