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Destaque da NASA: chuva de meteoros Oriônidas é a foto astronômica do dia

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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Petr Horalek / Institute of Physics in Opava
Petr Horalek / Institute of Physics in Opava

Nesta sexta-feira (28), o destaque astronômico no site Astronomy Picture of the Day é uma foto das chuvas de meteoros Oriônidas. O fenômeno é causado por detritos do cometa 1P/Halley (ou apenas “Halley”), que iluminam o céu noturno com pequenos fragmentos dele se queimando na atmosfera.

O cometa Halley é o primeiro identificado como periódico, o que significa que tem período orbital menor que 200 anos. Os cometas deste tipo também são conhecidos como “cometas de período curto”, e têm órbitas bem menores que aquelas dos cometas de período longo, que podem durar um milhão de anos.

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No caso, o cometa Halley volta para o Sistema Solar a cada 75 anos, em média. Os detritos deixados por ele causam a chuva de meteoros Eta Aquáridas e, claro, a Oriônidas. Neste ano, o pico dos meteoros Oriônidas ocorreu no dia 21 de outubro.

A foto traz um compilado de fotos da chuva de meteoros, fotografada de 2015 a 2022. Há dezenas de meteoros luminosos neste panorama, que brilham em contraste com o céu noturno marcado pela Via Láctea.

O que são chuvas de meteoros?

Os meteoros podem ser entendidos como rochas espaciais que entram na atmosfera da Terra. Conforme viajam pelos gases atmosféricos, a resistência do ar os aquece, fazendo com que sejam queimados. Quando vários meteoros ocorrem de uma só vez, o fenômeno recebe o nome “chuva de meteoros”.

E como vários destes fragmentos vêm para a atmosfera de uma só vez? O segredo está nos cometas: conforme se aproximam do Sol, são aquecidos e perdem partículas de poeira e rochas. Assim, conforme a órbita da Terra cruza a dos cometas algumas vezes por ano, nosso planeta encontra os detritos deles.

As chuvas de meteoros recebem os nomes das constelações de onde eles parecem vir. A Oriônidas, por exemplo, tem este nome porque aparece perto da constelação Orion, o Caçador.

Fonte: APOD