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Destaque da NASA: aurora boreal "desvia" da Lua na foto astronômica do dia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 22 de Maio de 2024 às 15h08

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Göran Strand
Göran Strand

Uma grande aurora boreal esverdeada iluminou o céu de Östersund, na Suécia, em 2016. As luzes foram registradas por Göran Strand e o clique foi destacado pela NASA nesta quarta (22) em seu site Astronomy Picture of the Day. 

A foto é um panorama que mostra quase 180º da cena naquela noite, marcada pela aurora esverdeada em formato de arco. Curiosamente, a aurora parece desviar da Lua, que está visível no canto esquerdo da imagem. 

Além da aurora boreal, o fotógrafo registrou também alguns objetos conhecidos no céu. Um deles é Polaris, mais conhecida como Estrela do Norte, que aparece em meio à aurora. 

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Já no lado direito, você encontra a galáxia Andrômeda. Também chamada de Messier 31, esta é a grande galáxia mais próxima da Via Láctea. Ela fica a 2,5 milhões de anos-luz da Terra e pode ser vista a olho nu — contanto que as condições estejam adequadas, claro.

Esta aurora apareceu apenas um dia após a abertura de uma espécie de buraco na coroa solar (a camada mais externa do nosso astro). O ocorrido permitiu que as partículas solares fluíssem pelo espaço; ao chegar à Terra, elas interagiram com as moléculas da atmosfera, emitindo luz colorida.  

Cores da aurora boreal

As auroras boreais e austrais são fenômenos de tirar o fôlego. Elas costumam acontecer perto dos polos da Terra, mas às vezes aparecem em latitudes mais baixas — foi o que aconteceu recentemente, quando auroras apareceram no céu da Argentina e do Chile após uma tempestade solar extrema.

Uma das características mais impressionantes das auroras boreais são suas cores, que variam de acordo com os gases atmosféricos envolvidos nas interações com as partículas do Sol. A cor mais comum das auroras é o verde, que ocorre quando as partículas colidem com altas concentrações de oxigênio em altitudes de até 300 km.

Também existem auroras em tons de azul e até lilás, que costumam aparecer nos períodos de maior atividade solar. Diferentemente das auroras esverdeadas, estas surgem quando as partículas solares colidem com o nitrogênio na atmosfera a até 90 km de altitude.

Fonte: APOD