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Destaque da NASA: aglomerado de galáxias está na foto astronômica do dia

Por| Editado por Patricia Gnipper | 16 de Fevereiro de 2023 às 18h21

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Marco Lorenzi, Angus Lau, Tommy Tse
Marco Lorenzi, Angus Lau, Tommy Tse

O aglomerado de galáxias Hidra, localizado a 100 milhões de anos-luz de nós, está na foto em destaque no site Astronomy Picture of the Day nesta quinta-feira (16). O aglomerado abriga galáxias de diferentes tipos, que aparecem na nova foto.

Catalogado como “Abell 1060”, o aglomerado da Hidra fica na constelação homônima e abriga mais de 150 galáxias brilhantes. A estrutura se estende por aproximadamente 1,3 milhão de anos-luz e contém grande quantidade de matéria escura.

Veja abaixo:

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Em meio a tantos objetos na imagem, há alguns que chamam a atenção — como o par de galáxias NGC 3314, um pouco à esquerda do centro da foto. Se você observar bem, vai perceber que elas estão juntas, e parecem estar a caminho de uma colisão.

Na verdade, as galáxias do sistema estão separadas por milhões de anos-luz e não exibem características de interações galácticas, como seria o caso se realmente estivessem em colisão. Assim, a aparente fusão entre elas é simplesmente resultado da nossa perspectiva de observação.

O que são aglomerados de galáxias?

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Considerados os maiores objetos do universo que se mantêm unidos pela gravidade, os aglomerados de galáxias podem conter desde centenas até milhares delas. Estas galáxias estão acompanhadas de plasma extremamente aquecido e grandes quantidades da misteriosa matéria escura.

Pode não parecer, mas as galáxias são os menores “ingredientes” para formar um aglomerado galáctico: as estrelas e o gás destas grandes estruturas são responsáveis por apenas 5% da massa total delas, enquanto cerca de 80% do restante vem da matéria escura, que mantém os objetos unidos.

Devido às enormes quantidades de matéria escura, os aglomerados de galáxias se tornam extremamente massivos e produzem gravidade suficiente para distorcer o tecido do espaço-tempo. Com isso, eles distorcem também o caminho percorrido pela luz e formam lentes gravitacionais, ampliando galáxias ao fundo e permitindo a observação delas.

Fonte: APOD